Materiais encapsulantes naturais na obtenção de esferas de S. cerevisiae para incorporação em ração extrusada de frangos de corte

Autor: Elisa Laurenti
Přispěvatelé: Sandra Garcia ., Adriana Lourenço Soares, Alice Yoshiko Tanaka
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2011
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
instacron:UEL
Popis: A incorporação de probióticos em rações extrusadas para animais continua sendo um grande desafio. A proteção física de um agente ativo através da microencapsulação por hidrocolóides é uma nova abordagem para aprimorar a sobrevivência probiótica. O objetivo deste trabalho foi estudar mucilagens e gomas naturais, ágar-ágar (A-A), alginato (ALG), iota-carragena (I-CAR), goma arábica (ARA), taro (TARO), inhame (INH), linhaça (LIN) e quiabo (QUI) como materiais encapsulantes na obtenção de esferas de Saccharomyces cerevisiae para incorporação em ração extrusada de frangos de corte. As esferas foram obtidas pelas técnicas de encapsulação por extrusão, emulsão e imobilização em cubos de ágar-ágar. Foi avaliada a liberação da levedura durante simulação gastrointestinal in vitro, a viabilidade da mesma após o processo de extrusão da ração e a microscopia eletrônica de varredura do microrganismo nas diferentes matrizes poliméricas. O método por solidificação ou imobilização em cubos de ágar-ágar foi o mais adequado para se obter esferas rígidas de levedura, além de ser rápido e de ótimo rendimento. As esferas produzidas com os diferentes materiais apresentaram a seguinte ordem crescente de liberação da levedura: QUI< LIN< ALG< INH< ARA< I-CAR< A-A< TARO. De maneira geral, os materiais encapsulantes compostos por mucilagens apresentaram melhor retenção do microrganismo no interior da esfera quando comparados aos tratamentos com gomas. Microscopicamente não foram observadas diferenças entre os tratamentos, no entanto, todos proporcionaram proteção física ao probiótico e apresentaram poros e fissuras na extensão da cápsula. O probiótico encapsulado e não-encapsulado não apresentou células viáveis após o processo de extrusão da ração. The incorporation of probiotics in extruded feed for animals remains a major challenge. The physical protection of an active agent through hydrocolloids microencapsulation is a new approach to improve probiotic survival. The aim of this study was to use natural gums and mucilages, agar agar (A-A), alginate (ALG), iota-carrageenan (I-CAR), arabic gum (ARA), taro (TARO), yams (YAM), linseed (LIN) and okra (OKR) as encapsulating material to get Saccharomyces cerevisiae spheres for incorporation into extruded feed of broilers. The spheres were obtained by the techniques of encapsulation by extrusion, emulsion and entrapment in cubes of agar agar. We evaluated the release of yeast during gastrointestinal simulation in vitro, the viability of the same after the extrusion process of the feed and scanning electron microscopy of the microorganism in different polymeric matrices. The method for solidification or entrapment in cubes of agar was most suitable for obtaining hard spheres of yeast, in addition to being fast and optimum performance.The beads produced with different materials showed the following increasing order of release of yeast: OKR< LIN< ALG< YAM< ARA< I-CAR< A-A< TARO. There were no visual differences between the micrographs in all treatments, but all provide physical protection to the yeast and showed pores and cracks in the extension of the sphere. Generally speaking, encapsulating materials consist of mucilages showed better retention of the microorganism within the sphere compared to treatments with gums. Microscopically there were no differences between treatments, however, all provided physical protection to the probiotic and showed pores and cracks in the extension of the capsule. The encapsulated probiotic and non-encapsulated showed no viable cells after the extrusion process of the feed.
Databáze: OpenAIRE