[Contra un poder tan tirano], duas traduções para Miguel Hernández

Autor: Kahmann, Andrea Cristiane
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Zdroj: Cadernos de Tradução; Vol. 40 No. 3 (2020): Edição Regular Temática-Tradução e Criação; 132-153
Cadernos de Tradução; Vol. 40 Núm. 3 (2020): Edição Regular Temática-Tradução e Criação; 132-153
Cadernos de Tradução; v. 40 n. 3 (2020): Edição Regular Temática-Tradução e Criação; 132-153
Cadernos de Tradução (Florianópolis. Online)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
ISSN: 2175-7968
1414-526X
Popis: This work presents two translation proposals for three décimas (a ten-line stanza) written by the Spanish poet and playwright Miguel Hernández Gilabert (Orihuela, 1910 – Alicante, 1942) referred to by the first verse [Contra un poder tan tirano]. Although originally included in the 1937 play “El labrador de más aire”, the poem is treated as an autonomous lyrical work and translated with two different horizons, following the nomenclature of García de la Banda: (a) a translation of the poem, understood to preserve semantics; (b) although assumed as translation, a poetic translation aimed to integrate the target poetic system (Rio Grande do Sul), dialoging with the payada and (post -)gaucho tradition. Both proposals, as well as the writing of this work, commit to a language called “of peace”, avoiding offensive, discriminatory, or harmful expressions to groups of people or animals. Este trabalho apresenta duas propostas de traduções a três décimas espinelas do poeta e dramaturgo espanhol Miguel Hernández Gilabert (Orihuela, 1910 – Alicante, 1942) a que nos referimos pelo primeiro verso [Contra un poder tan tirano]. Ainda que originalmente inclusa na peça El labrador de más aire, de 1937, a poesia é tratada como obra lírica autônoma e traduzida com dois diferentes horizontes, seguindo nomenclatura de García de la Banda: (a) uma tradução da poesia, assim entendida a ocupada de preservar a semântica; (b) uma tradução poética, a qual, apesar de se assumir como tradução, visa a se integrar no sistema poético-alvo, no caso, o sul-rio-grandense, dialogando com a tradição pajadoresca e a (pós-)gauchesca. Ambas propostas, assim como a redação deste artigo, comprometem-se com uma linguagem a que designo “de paz”, evitando expressões ofensivas, discriminatórias ou prejudiciais a grupos de pessoas ou animais.
Databáze: OpenAIRE