Seletividade fisiológica de clorantraniliprole ao parasitoide Cotesia plutellae (Kurdjumov) (Hymenoptera: Braconidae)

Autor: MORAES, Rian Javé Souza Sarmento
Přispěvatelé: SIQUEIRA, Herbert Álvaro Abreu de, TORRES, Christian Sherley Araújo da Silva, RIBEIRO, Lílian Maria da Solidade
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
instacron:UFRPE
Popis: Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-11-27T16:06:45Z No. of bitstreams: 1 Rian Jave Souza Sarmento Moraes.pdf: 542770 bytes, checksum: 43eef7711db26623e4a41f85d2c111bd (MD5) Made available in DSpace on 2018-11-27T16:06:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rian Jave Souza Sarmento Moraes.pdf: 542770 bytes, checksum: 43eef7711db26623e4a41f85d2c111bd (MD5) Previous issue date: 2017-08-28 Chlorantraniliprole is an anthranilic diamide recommended to control the diamondback moth (DBM), Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae).Therefore we investigated its effects on Cotesia plutellae (Kurdjumov) (Hymenoptera: Braconidae), a parasitoid of DBM. We used a resistant DBM population to chlorantraniliprole and values of LC1 (0.067mg/L) and LC50 (46.1mg/L) of the insecticide. Parasitoid exposure was for two generations: i) residual; ii) ingestion; iii) topical (treated parasitoid pupae); iv) parasitism on DBM larvae fed treated leaves; v) parasitism on DBM larvae treated topically. We measured parasitoid survival for treatments i-iii, whereas for treatments iv and v, we recorded parasitism and emergence rates. Results showed that there was no difference in adult survival after direct exposure to the LC1, LC50 and control by ingestion and residual with around 95% survival, and for pupa topical application was around 34% of emerged adults (P > 0.05). In the first generation via treatment iv, parasitism rate was 63.5% and parasitoid emergence was about 71%. For the second generation, an average parasitism rate of 64.7% and parasitoid emergence of 68,7% was obtained. In exposure via treatment v, parasitism rate was about 61% and parasitoid emergence was about 68%, regardless of insecticide concentration. Similarly, in the second generation, parasitism rate was about 70,5% and 60.7% for emergence of adult parasitoids. Therefore, results show that chlorantraniliprole had low impact on C. plutellae, and in areas where DBM susceptible populations need to be controlled, chlorantraniliprole could be used in combination with biological control to manage the population of this pest. Chlorantraniliprole é uma diamida antranílica recomendada para o controle da traça das-crucíferas, Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae). Portanto, nós investigamos seus efeitos sobre Cotesia plutellae (Kurdjumov) (Hymenoptera: Braconidae), um parasitoide da traça, via exposição direta e indireta. Nós usamos uma população resistente da traça ao chlorantraniliprole e valores de CL1 (0,067mg/L) e CL50 (46,1mg/L) do inseticida. A exposição do parasitoide ocorreu por duas gerações: i) contato residual; ii) ingestão; iii) tópica (pupa do parasitoide); iv) parasitismo de larvas alimentadas com folhas tratadas; v) parasitismo de larvas tratadas via tópica. Foi avaliada a sobrevivência do parasitoide para os tratamentos i-iii, e para os tratamentos iv e v avaliou-se as taxas de parasitismo e emergência. Resultados mostram que não houve diferença na sobrevivência dos adultos após exposição direta ao controle e as CL1 e CL50 do inseticida por ingestão e contato residual que foram em torno de 95%, e para a aplicação tópica foi em torno de 34% de adultos emergidos (P > 0,05). Na primeira geração, no tratamento iv a taxa de parasitismo foi de 63,5% e emergência do parasitoide aproximadamente 71%. Além disso, na segunda geração, a taxa de parasitismo obtida foi em média 64,7% e emergência de 68,7%. Na exposição via tratamento v, a taxa de parasitismo foi de 61% e emergência do parasitoide de 79%, independente da concentração inseticida. Similarmente, na segunda geração, a taxa de parasitismo foi de 70,5% e 60,7% de emergência do parasitoide. Assim, resultados mostram que o chlorantraniliprole teve baixo impacto sobre C. plutellae, e em áreas onde populações susceptíveis da traça-das-crucíferas precisam ser controladas, chlorantraniliprole poderia ser usado em combinação com o controle biológico para manejo desta praga.
Databáze: OpenAIRE