OS DIREITOS HUMANOS COMO PRIMADO DE UM SENTIDO HOLÍSTICO DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO EM CONTEXTO DE MULTICULTURALIDADE
Autor: | Silvino de Pina Zau , Filipe Silvino de Pina Zau |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | ESMAT Magazine; Vol. 12 No. 19 (2020); 253-282 REVISTA ESMAT; v. 12 n. 19 (2020); 253-282 Revista Esmat Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) instacron:ESMAT |
ISSN: | 2447-9896 2177-0360 |
DOI: | 10.34060/reesmat.v12i19 |
Popis: | African history and cultures are not known to the former European colonizing countries, nor to the countries that have a high rate of African descent in their population, due to the slave trade, which in Brazil ended with the “Eusébio de Queirós Law” of February 4, 1850. At present, the socioeconomic and cultural role of black men in the development of former slave societies is not reported in the official historiographies of these countries and the discourse of “race” remains as a justification of slavery and for the slave trade itself. Globalization has increased the inequalities that already existed between rich and poor countries, as well as inequalities within each society, with a high loss of values necessary for the primacy of peace, democracy, the rule of law, social justice and human rights. The new generations will have to be formed in the context of a broad sense of education for solidarity and development that makes economic progress Welfare.and social welfare possible, with respect for the right to be different in each society. A história e as culturas africanas não são conhecidas pelos antigos países colonizadores europeus, nem pelos países que têm elevada taxa de afrodescendentes na sua população, devido ao tráfico negreiro, que, no Brasil, terminou com a “Lei Eusébio de Queirós”, de 4 de fevereiro de 1850. Actualmente, o papel socioeconómico e cultural dos negros no desenvolvimento das antigas sociedades escravocratas não é relatado nas historiografias oficiais desses países e permanece o discurso da “raça”, como justificação da escravatura e do próprio tráfico de escravos. A globalização fez crescer as desigualdades que existiam entre os países ricos e os países pobres, assim como as desigualdades no interior de cada sociedade, com uma elevada perda de valores necessários ao primado da paz, da democracia, do Estado de direito, da justiça social e dos direitos humanos. As novas gerações terão de ser formadas, no contexto de um sentido amplo de educação para a solidariedade e para o desenvolvimento, que torne possível o progresso económico e o bem-estar social, a partir do respeito ao direito de ser diferente em cada sociedade. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |