Analysis of pain perception threshold using electrical algometry compared to pressure algometry in healthy individuals and the threshold differences between genders
Autor: | Guidi, Renata Michelini, 1984 |
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Přispěvatelé: | Quevedo, Antonio Augusto Fasolo, 1970, Ferri, Carlos Alexandre, Oliveira, Pedro Xavier de, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
Popis: | Orientador: Antônio Augusto Fasolo Quevedo Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação Resumo: INTRODUÇÃO: A dor é um fenômeno multidimensional com componentes sensitivos, emocio-nais e cognitivos, ligada ou não a um dano orgânico. Mensurar o limiar de dor, de forma padroni-zada, desempenha um papel fundamental para o adequado tratamento da dor. A algometria de pressão mensura a resposta dos nociceptores à pressão, porém apresenta limitações quanto à varia-bilidade dos avaliadores, dificultando o acompanhamento da evolução terapêutica. Um método de algometria elétrica é proposto, utilizando um dispositivo que pode reduzir as limitações causa-das pelo método de pressão e facilitar a prática clínica. OBJETIVOS: Avaliar o limiar de dor por meio de algometria elétrica e a variabilidade interavali-adores; comparar o limiar de dor da algometria elétrica e de pressão por um mesmo avaliador; e avaliar se os limiares de dor por ambos os métodos apresentam diferenças entre os gêneros. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de corte transversal com 60 indivíduos saudáveis do gênero feminino e masculino de 20 a 40 anos, sendo: grupo 1, masculino e grupo 2, feminino, com 30 indivíduos em cada grupo. As avaliações dos limiares de dor foram realizadas com algo-metria elétrica e algometria por pressão. Foi desenvolvido um dispositivo de algometria elétrica em outro trabalho do grupo de pesquisa, e foi realizado um estudo piloto para avaliar os melhores parâmetros para as avaliações. Para avaliar as aplicações clínicas, o dispositivo foi submetido aos estudos de confiabilidade dos avaliadores e, após, foi realizada a etapa de validação clínica do método de algometria elétrica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No estudo de confiabilidade, os resultados mostraram exce-lente confiabilidade intra e interavaliadores para ambos os métodos de algometria. Na etapa de validação clínica com 60 sujeitos, os resultados mostraram que a algometria por pressão pode pre-ver os limiares de dor da algometria elétrica no grupo feminino, quando aplicadas por um mesmo avaliador. Em relação a variabilidade interavaliadores, o algômetro elétrico não mostrou variações significativas em ambos os grupos, mostrando que o método independe do avaliador. Para a com-paração intergrupos, os limiares de dor à pressão não apresentaram diferenças entre os gêneros, conforme já descrito em estudos anteriores. Já os limiares de dor por corrente elétrica obtidos por dois avaliadores mostraram que o grupo masculino apresentou o limiar de dor superior ao do grupo feminino. Nas análises do nível de desconforto, por meio da Escala Visual Analógica da dor (EVA), a algometria elétrica e a algometria por pressão promoveram níveis de desconforto distintos em ambos os gêneros, porém, a algometria elétrica realizada por dois avaliadores promo-veu níveis de desconforto similares dentro de cada gênero e na comparação entre os gêneros, o que confirma a não dependência dos avaliadores para a execução do método e no desconforto gerado pela técnica. CONCLUSÃO: A algometria elétrica mensura o limiar de dor com redução dos fatores limitan-tes da algometria por pressão, em relação à necessidade de treinamento intensivo e variabilidade interavaliadores. Entretanto, a algometria elétrica apresenta diferenças entre os gêneros, porém com níveis de desconforto similares Abstract: INTRODUCTION: Pain is a multidimensional phenomenon with sensitive, emotional and cogni-tive components, linked or not to organic damage. Measuring the pain threshold, in a standardized way, plays a fundamental role for the adequate treatment of pain. Pressure algometry measures the response of nociceptors to pressure, but it has limitations regarding the variability of the evalu-ators, making it difficult to monitor the therapeutic evolution. An electrical algometry method is proposed, using a device that can reduce the limitations caused by the pressure method and facili-tate clinical practice. OBJECTIVES: assess the pain threshold by means of electrical algometry and the inter-rater variability; compare the pain threshold of electrical algometry and pressure by the same evaluator; and assess whether pain thresholds for both methods differ between genders. METHODOLOGY: A cross-sectional study was carried out with 60 healthy female and male in-dividuals aged 20 to 40 years, being: group 1, male and group 2, female, with 30 individuals in each group. Assessments of pain thresholds were performed with electrical algometry and pressure algometry. An electrical algometry device was developed by the research group and a pilot study was carried out to evaluate the best parameters for the evaluations. In order to assess clinical ap-plications, the device was subjected to the reliability studies of the evaluators and, afterwards, the clinical validation step of the electrical algometry method was carried out. RESULTS AND DISCUSSION: In the reliability study, the results showed excellent intra- and inter-rater reliability for both algometry methods. In the clinical validation stage with 60 subjects, the results show that pressure algometry can predict the pain thresholds of electrical algometry in the female group, when applied by the same evaluator. Regarding inter-rater variability, the elec-tric algometer did not show significant variations in both groups, showing that the method is inde-pendent of the evaluator. For intergroup comparison, pressure pain thresholds did not differ be-tween genders, as described in previous studies. The electric current pain thresholds obtained by two evaluators, however, showed that the male group had a pain threshold higher than that of the female group. In the analysis of the level of discomfort, using the Visual Analog Pain Scale (VAS), electrical algometry and pressure algometry promoted different levels of discomfort in both gen-ders, however, the electrical algometry performed by two evaluators promoted similar levels dis-comfort within each gender and in the comparison between genders, which confirms the non-dependence of the evaluators for the execution of the method and the discomfort generated by the technique. CONCLUSION: Electrical algometry measures the pain threshold while reducing limitations of pressure algometry, in relation to the need for intensive training and inter-rater variability. How-ever, electrical algometry has differences between genders, but with similar levels of discomfort Mestrado Engenharia Biomédica Mestra em Engenharia Elétrica |
Databáze: | OpenAIRE |
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