Role of neonatal bromocriptine exposure (type 2 dopaminergic agonist) upon hormonal and metabolic profiles of rats

Autor: Silva, Janaine Cavalcanti Carvalho da
Přispěvatelé: Moura, Egberto Gaspar de, Silva, Patrícia Cristina Lisbôa da, Santos, Penha Cristina Barradas Daltro, Carneiro, Everardo Magalhaes, Reis, Ricardo Augusto de Melo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris INFORMAT (boris@uerj.br) on 2021-04-26T01:11:57Z No. of bitstreams: 1 Janaine Cavalcanti Carvalho da Silva Tese completa.pdf: 1778494 bytes, checksum: bbbf66f6ec7d75027e605553aaf71479 (MD5) Made available in DSpace on 2021-04-26T01:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Janaine Cavalcanti Carvalho da Silva Tese completa.pdf: 1778494 bytes, checksum: bbbf66f6ec7d75027e605553aaf71479 (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico The maternal prolactin inhibition at the end of lactation, using bromocriptine (BRO), increases the leptin transfer through the milk and causes hyperleptinemia and malnutrition in the pups at weaning (PN21), while at adulthood (PN180) leads to higher visceral fat, dyslipidemia, leptina and insulin resistance, hypothyroidism, hypoprolactinemia, hypercorticosteronemia and increase of catecholamine adrenal content, hypothalamic NPY and anxiety. Since it is known that some of these changes are found in the model of neonatal hyperleptinemia, it is possible that these changes are associated with the higher leptin transfer via milk. Also, we cannot discard the fact that BRO is transferred through the milk. Thus, our first aim (Experiment 1) was to evaluate in the maternal hypoprolactin model, the presence of a second peak of leptin at PN30, as already showed in the model of neonatal hyperleptinemia. The second aim of our research (Experiment 2) was to evaluate the long-term effects of the BRO, directly injected in the pups. Experiment 1: lactating rats were treated with bromocriptine (BRO), 0.5mg twice a day or methanol-saline (CON) during the last 3 days of lactation. The animals was killed on PN22 and PN30. Experiment 2: male rats received BRO, 0.1g once daily, (BRO) or methanol-saline (CON), from postnatal day 1 to 10 or from postnatal day 11 to 20, the animals was killed on PN180. The animals of experiment 1 showed at PN22 lower body mass, food intake, glycemia and leptin mRNA expression, and higher hypothalamic leptin sensitivity. At PN30 the animals showed lower body lenght and mesenteric fat, but with more leptin mRNA expression in this tissue, hyperleptinemia, hyperglycemia, higher plasma and hepatic cholesterol, and lower HDL-c. The animals of experiment 2 that received BRO at PN1-10, showed at PN180 lower food intake, hypoprolactinemia, higher POMC in the arcuate nucleus (ARC), higher tyrosine hydroxylase (TH) content in the VTA, higher Dopa Decarboxylase (DDc), D2R and u-Opioid receptor in the NAc, besides more anxiety. Lower leptin action, lower TRH, TSH, T3, Dio1, mGPD and UCP-1 were also detected. The animals the received BRO at PN11-20, showed at adulthood, higher food intake and hyperprolactinemia, higher blood pressure, hypercorticosteronemia, lower POMC in the ARC, lower TH in the VTA and lower dopamine transporter (DAT) in the NAc, besides less anxiety, higher OBR-b, TRH, T3, higher Dio2, mGPD and UCP1. In conclusion, similar to the hyperleptinemia model, the secondary peak of leptin at PN30 suggests a crucial role of leptin as an imprinting factor in the model of maternal hypoprolactinaemia. The direct BRO exposure during neonatal life is deleterious, inducing metabolic and hormone disorders as well as dopaminergic and behavior dysfunction, which are dependent on the period of development in which the insult is caused. A inibição de prolactina materna no final da lactação com uso de bromocriptina (BRO), aumenta a transferência de leptina através do leite e causa hiperleptinemia e desnutrição da prole ao desmame (PN21), enquanto na idade adulta (PN180) leva ao aumento da gordura visceral, dislipidemia, resistência a leptina e a insulina, hipotireoidismo, hipoprolactinemia, hipercosticosteronemia e aumento do conteúdo de catecolaminas na adrenal, NPY hipotalâmico e ansiedade. Sabendo que algumas dessas alterações são encontradas no modelo de hiperleptinemia neonatal, é concebível que algumas dessas alterações estejam associadas ao aumento da passagem de leptina através do leite. Não podemos ainda descartar o fato de que a BRO também é transferida pelo leite. Assim, o nosso primeiro objetivo (Experimento 1) foi avaliar no modelo de hipoprolactinemia materna, a presença de um segundo pico de leptina na prole em PN30, como aquele que ocorre no modelo de hiperleptinemia neonatal. O segundo objetivo da nossa pesquisa (Experimento 2) foi avaliar os efeitos à longo prazo da BRO, injetando-a diretamente nos filhotes. Experimento 1: ratas lactantes foram tratadas com bromocriptina (BRO), 0,5mg duas vezes ao dia ou metanol-salina (CON) durante os 3 últimos dias de lactação. Os animais foram sacrificados em PN22 e PN30. Experimento 2: ratos machos receberam BRO, 0,1g uma vez ao dia, ou metanol-salina (CON), do dia pós natal 1 ao 10° ou do dia pós natal 11o ao 20°. Os animais foram sacrificados em PN180. Os animais do experimento 1 apresentaram em PN22 menor peso, ingestão, glicemia e expressão do RNAm de leptina, porém maior sensibilidade hipotalâmica a leptina. Em PN30 os animais apresentaram menor comprimento e gordura mesentérica, com maior expressão do RNAm de leptina nesse tecido acompanhada de hiperleptinemia, hiperglicemia, maior colesterol plasmático e hepático, e diminuição de HDL-c. Os animais do experimento 2 que receberam BRO em PN1-10, apresentaram aos 180 dias menor ingestão, hipoprolactinemia, maior expressão de POMC núcleo no arqueado (ARC), maior conteúdo de tirosina hidroxilase (TH) na área tegmental ventral (VTA), de dopa decarboxilase (DDc), receptor D2 e receptor opióide-u no núcleo accumbens (NAc) além de aumento de ansiedade. Observamos também menor ação da leptina, TRH, TSH, T3, Dio1, GPDm e UCP-1. Os animais que receberam BRO em PN11-20, apresentaram na idade adulta, maior ingestão alimentar e hiperprolactinemia, aumento na pressão arterial, hipercorticosteronemia, menor expressão de POMC no ARC, menor conteúdo de TH no VTA e do transportador de dopamina (DAT) no NAc além de menor ansiedade, maior OBR-b, TRH, T3, Dio2, GPDm e UCP-1. Em conclusão, semelhante ao modelo de hiperleptinemia, o pico secundário de leptina em PN30 sugere um papel crucial da leptina como fator de imprinting no modelo de hipoprolactinemia materna. Já a exposição direta a BRO no inicio da vida mostrou-se deletéria em longo prazo, causando distúrbios metabólicos, hormonais, dopaminérgico e comportamental, sendo estes dependentes do período do desenvolvimento em que o insulto é causado.
Databáze: OpenAIRE