Affects, bodies and territories: fear and violence in Maré and in Palestine
| Autor: | Gonçalves, Lara Sartório |
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| Přispěvatelé: | Bringel, Breno Marques, Guimarães, Cesar Augusto Coelho, Cerqueira Filho, Gisálio |
| Jazyk: | portugalština |
| Rok vydání: | 2018 |
| Předmět: | |
| Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
| Popis: | Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T18:51:58Z No. of bitstreams: 1 dissertacao Lara Sartorio.pdf: 3981426 bytes, checksum: ca97246b57a1fe34f7b20a741ebf9e03 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-07T18:51:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Lara Sartorio.pdf: 3981426 bytes, checksum: ca97246b57a1fe34f7b20a741ebf9e03 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro The current study seeks to contribute to an analysis of the phenomena of fear and violence, in their intimate and reciprocal relationship, from a perspective of the contestatory actions of collective subjects in a context of routinized violence, notably military occupations. Two territories are highlighted for this analysis: the West Bank, Palestine and Favelas from Maré, in Rio de Janeiro. The common imagery of fear and violence in these territories works in very similar ways, in contrast to that of carioca asphalt and Israeli streets. The routinization of the phenomenon of violence, naturalized it, inasmuch as it was the only mediation used by its oppressors. In this sense, insurgency actions - contestations in general - are characterized by another degree of courage, use of violence and relation with fear. We propose, therefore, to disentangle these phenomena, seeking to understand the processes of constitution of the subjectivities of the insurgent collective subjects, as well as the image (stigma) attributed to them by the hegemonic order, on one hand. On the other hand, we will present as basis the repressive actions of the State in capitalism, considering the permanence of colonial violence in modernity. With this, we will emphasize the asymmetries of violence in its relationship with fear. Finally, we highlight our hypothesis that specular relations are constituted between antagonistic political expressions, which, under a common imaginary, end up reproducing notions that, at first, were reject as ideology. O corrente estudo busca contribuir para uma análise dos fenômenos do medo e da violência, em sua relação íntima e recíproca, de uma perspectiva das ações contestatórias de sujeitos coletivos em contexto de violência rotinizada, marcadamente as ocupações militares. Dois territórios são destacados para esta análise: Cisjordânia, na Palestina e Conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro. O imaginário comum, do medo e da violência, nesses territórios, funciona de modos muito similares, em contraste com aquele do asfalto carioca e das ruas israelenses. A rotinização do fenômeno da violência, naturalizava-a, na medida em que era a única mediação utilizada por seus opressores. Nesse sentido, as ações de insurgência - contestações, no geral - se caracterizam por um outro grau de coragem, uso da violência e relação com o medo. Nos propomos, portanto, a destrinchar esses fenômenos, buscando compreender os processos de constituição das subjetividades dos sujeitos coletivos insurgentes, bem como a imagem (estigma) a eles atribuída pela ordem hegemônica, por um lado. Por outro lado, trataremos como fundamento as ações repressoras do Estado no capitalismo, atentando para as permanências da violência colonial na modernidade. Com isso, enfatizaremos as assimetrias da violência em sua relação com o medo. Por fim, destaca-se nossa hipótese de que são constituídas relações especulares entre expressões políticas antagônicas, que, sob um imaginário comum, acabam por reproduzir noções que, a princípio, rejeitam enquanto ideologia. |
| Databáze: | OpenAIRE |
| Externí odkaz: |
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