Don Quixote in New York: a peripatetic trilogy
Autor: | Amaral, Gloria Regina Alves de Carvalho |
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Přispěvatelé: | Motta, Marcus Alexandre, Krause, Gustavo Bernardo Galvão, Pereira, Victor Hugo Adler, Faria, Maria Lucia Guimarães de, Lima Neto, Manoel Ricardo de |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: |
Cervantes Saavedra
Miguel de 1547-1616. Dom Quixote Literatura comparada - Espanhola e americana Auster Paul 1947- - Crítica e interpretação Literatura comparada - Americana e espanhola Mimesis Enunciação Enunciation Cervantes Saavedra Miguel de 1547-1616 - Crítica e interpretação Dom Quixote Paul Auster LINGUISTICA LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA [CNPQ] Comparative literature Mimese na literatura Don Quixote Auster Paul 1947-. A trilogia de Nova York |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) instacron:UERJ |
Popis: | Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T14:52:23Z No. of bitstreams: 1 Gloria Regina Alves de Carvalho Amaral_tese.pdf: 6354096 bytes, checksum: c440d9c9db3908239f59c0b4b51e0e52 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T14:52:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gloria Regina Alves de Carvalho Amaral_tese.pdf: 6354096 bytes, checksum: c440d9c9db3908239f59c0b4b51e0e52 (MD5) Previous issue date: 2016-06-24 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior This thesis presented a literary question raised by the approximation of the readings of the works "The New York trilogy " by Paul Auster and "Don Quixote". Starting from the attestation that the presence of "Don Quixote" throughout the trilogy, among other works, marks the site of the actual literary enunciation (the pernicious influence of books, fables, myths, etc.), the proposal was to scale in the works studied the very literary instability, recognized as a matter of words and anonymous voice (ie the enunciation). Therefore, the notion of "Khora" (third gender, presented by Plato, between the Intelligible and Sensitive) was used, taken as "typographical theater" (as an "appropriation" of reading the essay "Typography" by Philippe Lacoue-Labarthe). Originating from the understanding that the works studied present in the foreground devices and narrative resources as a way of revealing language in its fabulous, literary, poetic radicalism, the thesis pursued the question respecting the "theater" proposed in the works.The supporting theory of was also presented so as to actively participate as part of the text itself. All the issues raised were worked from the narrative dramatization of what was conveyed as three word-figures (recollected) from the works: madness, lies and heritage. The writing was intended to be an essayistic reading seeking to approximate the terms and artistic situations found, which put the works studied in circular motion, spinning around and returning to the word-figures that supported the presentation of ideas. In a style intended to reflect the methodology of the reading and the research, the nuances of the issue were addressed as themes and unfolded into three parts. In the first chapter, the first word-figure was addressed, lies, understanding that the question of truth as a lie or falsehood as truth goes back to the archaic human genesis, but that in the manner they were worked inside the typographic theater of the texts, they corroborate to the non-fixing of concepts, the transience of certainties and the relativization of the readings.The mythical language and the appearance of philosophical, theoretical, historical speeches" meeting and losing themselves in the literary writing as devices for destabilization.The second word-figure, madness, was developed in Chapter 2, which pursued the same path of destabilization in the very form of writing, both in "Don Quixote" as in "The New York trilogy " and therefore in the "theater" of this essayistic reading, so as to address madness as something proper of the mimesis, as something pertaining to the act of reading as well. In chapter 3, the word-picture "heritage" was addressed, seeking to rehearse the trajectory of Auster s text in face of whatever is this new literature may be, the literature of the "new continent" which drinks of its European origin (Cervantes), but which writes its own fortune. The thesis presented a disconclusion that sought to account for the trajectory of its own writing Nesta tese foi apresentada uma questão literária suscitada pela aproximação das leituras das obras A trilogia de Nova York de Paul Auster e Dom Quixote . Partindo da constatação de que a presença de Dom Quixote ao longo da trilogia, entre outras obras, demarca o terreno da enunciação literária propriamente dita (a perniciosa influência dos livros, fábulas, mitos etc.), a proposta foi dimensionar nas obras estudadas a própria instabilidade literária, reconhecida como uma questão de palavras e voz anônima (ou seja, a enunciação). Para tanto, foi aproveitada a noção de khôra (terceiro gênero, apresentado por Platão, entre o Inteligível e o Sensível), retomada como teatro tipográfico (cf. "apropriação" de leitura do ensaio Tipografia de Philippe Lacoue-Labarthe). A partir do entendimento de que as obras estudadas apresentam em primeiro plano artifícios e recursos narrativos como uma maneira de revelação da linguagem em sua radicalidade fabulosa, literária, poética, a tese perseguiu a questão respeitando o teatro proposto nas obras. A teoria de apoio também foi apresentada de forma a participar ativamente, como parte mesmo do texto. Todas as questões suscitadas foram trabalhadas a partir da encenação narrativa e do que se chamou de palavras-figuras (recoletadas) das obras: loucura, mentira e herança. A escrita se pretendeu uma leitura ensaística de aproximação dos termos e situações artísticas encontradas e que põem as obras estudadas em movimento de giros e retornos em volta das palavras-figuras que sustentaram a apresentação das ideias. Em um estilo que pretendeu refletir a metodologia de leitura e de pesquisa, as nuances da questão foram encaminhadas como temas e desdobradas em três partes. No primeiro capítulo, foi tratada a primeira palavra-figura, mentira, entendendo que a questão da verdade como mentira ou mentira como verdade remonta ao arcaico da gênese humana, mas que trabalhados no teatro tipográfico dos textos corrobora para a não fixação de conceitos, a efemeridade das certezas e a relativização das leituras. A linguagem mítica e a aparência dos discursos filosófico, teórico, histórico encontrando-se e desencontrando-se na escrita literária como artifícios para a desestabilização. A segunda palavra-figura, loucura, foi trabalhada no capítulo 2 que perseguiu o caminho mesmo da desestabilização na própria forma da escrita, tanto em Dom Quixote como em A trilogia de Nova York e, por conseguinte, no teatro desta leitura ensaística, de forma a abordar a loucura como coisa da mimese, como coisa da leitura também. No capitulo 3, foi tratada a palavra-figura herança, buscando ensaiar a trajetória do texto de Auster ao encontro do que seja essa literatura nova, do novo continente que bebe da origem europeia (Cervantes), mas que escreve sua própria sorte. A tese apresentou uma desconclusão que buscou dar conta da trajetória de sua própria escritura |
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