L'hétéroglossie littéraire dans Illusions perdues de Balzac: Enjeux, fonctions et limites
Autor: | Bourasse, Mohamed |
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Jazyk: | francouzština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Odisseia; Vol. 6 No. 2 (2021): Revista Odisseia; 35-53 Revue Odisseia; Vol. 6 No. 2 (2021): Revista Odisseia; 35-53 Revista Odisseia; v. 6 n. 2 (2021): Revista Odisseia; 35-53 Revista odisséia Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
ISSN: | 1983-2435 |
DOI: | 10.21680/1983-2435.2021v6n2 |
Popis: | To read Illusions perdues, the first observation that strikes the reader is the extreme diversity of the language of its characters. Balzac opens his literary language on an infinity of oral and written speeches, of a familiar, regional, diachronic nature ... And this, by the use of a diverse palette of linguistic variants, divided into sociolects, idiolects, regiolects ..., a phenomenon that some researchers call “literary heteroglossia”. All types of variation dot the novel, and the Balzacian language is not homogeneous and monolithic, but heterological and heteroglossic. Our objective in this reflection is to problematize this notion of literary heteroglossia from a literary and sociolinguistic (variationist) perspective. To do this, we will study the reasons and motivations for this practice, as well as its effects and functions. Also, we will examine the pitfalls that this phenomenon can produce in the work. A lire Illusions perdues, le premier constat qui frappe le lecteur, est l’extrême diversité du langage de ses personnages. Balzac ouvre sa langue littéraire sur une infinité de discours oraux et écrits, de nature familière, régionale, diachronique.... Et ce, par l’usage d’une palette diverse de variantes linguistiques, se répartissant en sociolectes, idiolectes, régiolectes…, phénomène que certains chercheurs appellent ‘’l’hétéroglossie[1] littéraire’’. Tous les types de variation parsèment le roman et la langue balzacienne n’est pas homogène et monolithique, mais hétérologique et hétéroglossique. Notre objectif dans cette réflexion est de problématiser cette notion d’hétéroglossie littéraire dans une perspective littéraire et sociolinguistique (variationniste). Pour ce faire, nous étudierons les raisons et les motivations de cette pratique, ainsi que ses effets et ses fonctions. Aussi, nous examinerons les écueils que ce phénomène peut produire dans l’œuvre. [1] Terme de Rainier Grutman. In: Grutman, R. Des langues qui résonnent. L’hétérolinguisme au XIXe siècle québécois. Montréal : Fides/Cétuq, 1997. Para ler Illusions perdues, a primeira observação que impressiona o leitor é a extrema diversidade da linguagem de seus personagens. Balzac abre sua linguagem literária em uma infinidade de discursos orais e escritos, de natureza familiar, regional, diacrônica ... E isso, pelo uso de uma paleta diversificada de variantes lingüísticas, divididas em socioletos, idioletos, regioletos ..., fenômeno que alguns pesquisadores chamam de “heteroglossia literária”. Todos os tipos de variação pontuam o romance, e a linguagem balzaciana não é homogênea e monolítica, mas heterológica e heteroglóssica. Nosso objetivo nesta reflexão é problematizar essa noção de heteroglossia literária a partir de uma perspectiva literária e sociolingüística (variacionista). Para isso, estudaremos os motivos e motivações dessa prática, bem como seus efeitos e funções. Além disso, examinaremos as armadilhas que esse fenômeno pode produzir no trabalho.  |
Databáze: | OpenAIRE |
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