Uniqueness, plurality and equality: constitutive elements of political freedom in Hannah Arendt
Autor: | Diehl, Daniela Bidin |
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Přispěvatelé: | Schütz, Rosalvo, Welter, Nelsi Kistemacher, Ciotta, Tarcilio, Brutti, Tiago Anderson |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) instacron:UNIOESTE |
Popis: | Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2020-01-27T14:28:36Z No. of bitstreams: 1 Daniela_Diehl_2019.pdf: 880402 bytes, checksum: a847b9041974ce02892163b5e9557eac (MD5) Made available in DSpace on 2020-01-27T14:28:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela_Diehl_2019.pdf: 880402 bytes, checksum: a847b9041974ce02892163b5e9557eac (MD5) Previous issue date: 2019-09-05 This research has as its main theme the constitutive elements of political freedom, based on the analysis of the political theory of the thinker Hannah Arendt (1906-1975), especially the concepts of singularity, plurality and equality. When we think of such constitutive elements, with regard to the conception of equality, we immediately have the idea of struggle for rights, social justice, that is, an equality based on the ideals of positive law. It is pertinent to evoke such struggles, but within the constituent elements of politics the concept of equality is much broader. According to the thinker, with regard to the conception of equality, we realize that there are singular aspects, since we conceive it to be fundamentally a social construction, and not a condition in which we are already born; For Arendt we were not born equal and, therefore, we are primarily singular subjects who equalize from the construction of a participatory coexistence in the political community. This participation takes place through action and discourse and, for this to happen, it is necessary to access the individual to appear in the community. This public exposition is a condition of both the manifestation of its uniqueness and the guarantee of equality. In this appearance the subject exposes his singularity in the midst of plurality. However, if there are no adequate public spaces or individuals are prevented from participating in them, their uniqueness in relation to other individuals and even the necessary assumptions for the legitimation of equality are compromised. One of the biggest problems is when individuals imagine that matching one another is simply meeting the need for belonging. In this way the subjects become indifferent in relation to political issues but, simultaneously, seek to identify with a collective, generating the mass phenomenon. Thus we have a mix of apparently politically neutral people, susceptible to the culture of consumption and the needs of the labor. In this context the totalitarian movement finds fertile ground to install domination and oppression and their hideous faces on the masses. Understanding how Arendt thematizes the assumptions that enable the phenomenon of the masses, as a condition for the installation of totalitarianism and how plurality / uniqueness from the conception of equality can be antidotes to this tendency, is what we intend in this dissertation. To this end, we will first address the three fundamental human activities of Vita Activa namely: labor, work and action. From the analysis of the Arendtian work, we will seek to reflect on what are the probabilities of manifestation of totalitarianism and its possible occurrences today. We will develop the relationship between freedom and equality, where through researching the birth concept proposed by the thinker, we infer that to actually experience freedom it is essential to be in an egalitarian space. However, not an equality understood as uniformity but a manifestation of our individualities with the community. From the available theoretical elements regarding the constitutive elements of political freedom, we will look at the meaning of politics. Finally, we seek to launch ideas and perspectives on the modern-contemporary world and on political praxis today. A presente pesquisa tem como tema principal os elementos constitutivos da liberdade política, a partir da análise da teoria política da pensadora Hannah Arendt (1906-1975), em especial os conceitos de singularidade, pluralidade e igualdade. Quando pensamos em tais elementos constitutivos, no que concerne a concepção de igualdade, imediatamente temos a ideia de luta por direitos, justiça social, isto é, uma igualdade pautada nos ideais do direito positivo. É pertinente evocarmos tais lutas, contudo, no âmbito dos elementos constitutivos da política o conceito de igualdade é muito mais amplo. Segundo a pensadora, no que diz respeito a concepção de igualdade, percebemos que há aspectos singulares, uma vez que a concebemos como sendo fundamentalmente uma construção social, e não uma condição na qual já nascemos; para Arendt não nascemos iguais e, por isso, somos primeiramente sujeitos singulares que nos igualamos a partir da construção de uma convivência participativa na comunidade política. Essa participação se realiza através da ação e do discurso e, para que isso se efetive, se faz necessário o acesso do indivíduo para sua aparição na comunidade. Essa exposição pública é condição tanto da manifestação de sua singularidade quanto de garantia da igualdade. Nesse aparecimento o sujeito expõe a sua singularidade em meio à pluralidade. Todavia, não havendo espaços públicos adequados ou estando os indivíduos impedidos da participação nos mesmos, sua singularidade em relação à outros indivíduos e mesmo os pressupostos necessários para a legitimação da igualdade ficam comprometidos. Um dos maiores problemas é quando os indíviduos imaginam que igualar-se uns aos outros é simplesmente atender a necessidade de pertencimento. Deste modo os sujeitos tornam-se indiferentes em relação às questões políticas mas, simultaneamente, buscam se identificar com um coletivo, gerando o fenômeno da massa. Assim, temos um misto de pessoas aparentemente neutras politicamente, suscetíveis à cultura do consumo e das necessidades próprias do labor. Neste contexto o movimento totalitário encontra terreno fértil para instalar a dominação e a opressão e suas faces horrendas sobre as massas. Compreender como Arendt tematiza os pressupostos que possibilitam o fenômeno das massas, enquanto condição para instalação do totalitarismo e, como a pluralidade/singularidade a partir da concepção de igualdade podem ser antídotos desta tendência, é o que pretendemos nesta dissertação. Para tanto iremos, primeiramente abordar as três atividades humanas fundamentais da Vita Activa a saber: o labor, o trabalho e a ação. A partir da análise da obra arendtiana, buscaremos refletir sobre quais são as probabilidades de manifestação do totalitarismo e suas possíveis ocorrências na atualidade. Desenvolveremos a relação entre liberdade e igualdade, onde através da pesquisa do conceito de natalidade proposto pela pensadora, inferimos que para de fato vivenciarmos a liberdade é imprescindível estar em um espaço igualitário. Contudo, não uma igualdade compreendida como uniformidade e sim, de manifestação de nossas individualidades junto à coletividade. A partir dos elementos teóricos disponíveis no que diz respeito aos elementos constituivos da liberdade política , nos debruçaremos sobre o sentido da política. Por fim, buscamos lançar ideias e perspectivas frente ao mundo moderno-contemporâneo e para a práxis política na atualidade. |
Databáze: | OpenAIRE |
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