Modelos de assistência obstétrica concorrentes e ativismo pela humanização do parto

Autor: Mendonça, Sara Sousa
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Civitas: journal of Social Sciences; Vol. 15 No. 2 (2015): Childbirths, maternities and body policies; 250-271
Civitas: revista de Ciências Sociais; Vol. 15 Núm. 2 (2015): Partos, maternidades e políticas do corpo; 250-271
Civitas: revista de Ciências Sociais; v. 15 n. 2 (2015): Partos, maternidades e políticas do corpo; 250-271
Civitas-Revista de Ciências Sociais (Porto Alegre. Online)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
ISSN: 1984-7289
1519-6089
DOI: 10.15448/1984-7289.2015.2
Popis: This article aims to analyze the contemporary conflict about the chidbirth: between supporters of the “technocratic” model and supporters of the “humanized” model of assistance. This is primarily a conflict between defenders of the normal birth and the caesarian section. I intend to examine the medical discourses about possible obstetric practices in order to analyze how each group (those who defend the normal birth and those who support the caesarian section) builds and authorizes his discourse. I will focus on the paths taken by physicians who studied in technocratic schools but adopted the humanized model. I will also analyze how activists and other women relate, respond and place themselves in relation to the medical discourses, considering the role played by them as reproducers and builders of these speeches. Este artigo se dedica à análise do embate contemporâneo em torno da questão do parto: entre partidários do modelo “tecnocrático” e do “humanístico/humanizado” de assistência. Primeiramente ele se traduz em um embate entre defensores do parto normal e da cesárea, desacortinando o conflito entre estes dois modelos de assistência. Pretendo examinar os discursos médicos acerca de possíveis práticas obstétricas, com o objetivo de analisar como cada grupo (os que buscam legitimar o parto normal e os que defendem a cesárea) constrói e autoriza o seu discurso. Enfocarei o caminho percorrido pelos médicos formados em escolas de medicina com viés tecnocrático para a adoção do modelo humanizado. Analisarei também como as ativistas e demais mulheres se relacionam, respondem e se posicionam com relação a estes discursos médicos, considerando o papel desempenhado por elas como reprodutoras, legitimadoras e construtoras destes discursos.
Databáze: OpenAIRE