Reformulações da auctoritas de Esopo no projeto poético de Fedro
Autor: | Gabriel Castilho de Andrade Gil |
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Přispěvatelé: | Sandra Maria Gualberto Braga Bianchet, Antonio Orlando Dourado Lopes, Matheus Trevizam |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
Popis: | CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico O objetivo deste estudo é investigar os modos pelos quais o fabulista Fedro (sec. I d.C.) estabelece representações do seu declarado modelo, Esopo, para edificar sua própria autoridade enquanto um autor que goza de maior autonomia criativa. A investigação prevê como corpus básico todos os textos do fabulário fedriano que fazem alguma menção ao fabulista Esopo. Para tal, propomos uma análise em três etapas. Num primeiro momento, tratamos de algumas condições de criação de Fedro, entre as quais priorizamos os preceitos compositivos dos quais o fabulista se vale, amplamente ligados aos do poeta Horácio (65-8 a.C.), e as representações de Esopo anteriores a Fedro que estariam à sua disposição ao longo da composição de seu fabulário. Num segundo momento, realizamos uma análise especialmente concentrada no corpus, atenta às peculiaridades de cada livro quanto ao manejo discursivo da figura de Esopo e às influências desse manejo sobre a autoridade poética e moral de ambos os fabulistas. Propomos, então, uma análise conclusiva, que combine e sumarize aspectos das duas anteriores à luz das discussões contemporâneas acerca da assunção fedriana de uma persona poética. The aim of this study is to examine the means by which the fabulist Phaedrus (I CE) establishes portrails of his asserted model, Aesop, in order to put up his own authority as a poet who enjoys greater creative autonomy. This investigation takes as an essential corpus all texts in Phaedrus’ fable-book which allude in some way to Aesop. With an eye on this, we propose an analysis divided into three steps. In the first one, we approach some of Phaedrus’ creative conditions, among which we prioritize the compositional precepts employed by the fabulist, strongly related to those also employed by poet Horace (63-8 BCE), and former Aesopic portrails, which Phaedrus could have reckoned during the composition of his own fable-book. In the second one, we accomplish an analysis specifically focused on the corpus, mindful of the traits connected to dircursive handlings about Aesop’s image and to these handlings’ influence on the poetical and moral authority of both fabulists. We propose, at last, a concluding analysis, which matches and summarizes features of the two aforegoing steps, in light of a contemporary canvass concerning Phaedrus’s self-introduction under a poetic persona. |
Databáze: | OpenAIRE |
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