Estrutura genética populacional de Stenella clymene (Gray,1850) e sua relação filogenética com o gênero
Autor: | Nara, Luana Barbosa Carvalho |
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Přispěvatelé: | Moreno, Ignacio Benites, Tosta, Vander Calmon, Farro, Ana Paula Cazerta |
Rok vydání: | 2015 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) instacron:UFES |
Popis: | Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8702_Luana Nara.pdf: 2645043 bytes, checksum: 6e96dd66d7ea2aa0c11054ce8d366ce5 (MD5) Previous issue date: 2015-03-20 As informações existentes sobre Stenella clymene são escassas, principalmente relacionadas à genética da espécie, por conta disso encontra-se classificada como dados deficientes pela lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN. Em muitos casos, o que dificulta estudos com a espécie, é que esta por ter uma distribuição restrita à áreas profundas das regiões tropicais e temperadas do Oceano Atlântico, seus avistamentos e encalhes não são frequentes. Dos poucos estudos genéticos já realizados, questionamentos surgiram quanto à posição da espécie no gênero, bem como a hipótese de S. clymene ter uma origem hibrida. O presente estudo analisou as regiões citocromo oxidase I (CoI), citocromo b (Cyt b) e região controle (D-loop) do DNA mitocondrial de indivíduos do nordeste do Brasil, comparando-os com sequências da subfamília Delphininae obtidas de estudos prévios. Os indivíduos do Brasil apresentaram uma alta diversidade genética e provavelmente constituem uma mesma unidade populacional. Também foi encontrada uma diferenciação significativa e altos valores no nível de FST entre as unidades populacionais de S. clymene do Atlântico Norte e Atlântico Sul. Entre as unidades populacionais do Atlântico Sul e Golfo do México a diferenciação foi significativa, mas o valor no nível de FST foi baixo, além disso, a rede haplotípica e a recuperação filogenética indicam que provavelmente existe uma conectividade entre as duas populações. Quanto à reconstrução filogenética por região mitocondrial, para D-loop S. clymene é parafilética e grupo irmão do clado composto por Stenella coeruleoalba, Delphinus delphis e Stenella frontalis, enquanto para a região CoI e Cyt b S. clymene é polifilética e grupo irmão de S. coeruleoalba. The existing information concerning Stenella clymene are scarce specially when considering genetic approaches, which leads to the IUCN red list of threatened species classification as “data deficient”. In many circumstances, molecular studies are difficult as sightings and stranding events are infrequent due the restricted distribution of S. clymene in tropical and temperate deep waters of the Atlantic Ocean. The former studies raised up questions regarding the species position in the genera and a hypothesis that S. clymene has a hybrid origin. The present study analyzed the cytocromo oxidase I (CoI), cytocromo b (Cyt b) and control region (D-loop) of the mitochondrial DNA of northeastern Brazil individuals comparing them with Delphininae sequences obtained from Genbank. Brazilian individuals showed a high genetic diversity and they probably constitute the same population unit. A significant differentiation and high values in the level of FST was found between population units of North Atlantic and South Atlantic Ocean. Between the population units of South Atlantic and Mexican Gulf the differentiation was significant, but FST value was low, in addition the haplotype network and the phylogenetic recovery suggest a connectivity between the two populations. Moreover, in the phylogenetic reconstruction for D-loop region S. clymene is paraphyletic and sister group of Stenella coeruleoalba, Delphinus delphis e Stenella frontalis clade, while for CoI and Cyt b regions S. clymene is polyphyletic and sister group of S. coeruleoalba |
Databáze: | OpenAIRE |
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