Análise macroscópica, histomorfométrica e tensiométrica da utilização de telas cirúrgicas de diferentes composições na correção de defeito da parede abdominal de ratos Wistar
Autor: | Isa, Ana Cristina |
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Přispěvatelé: | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Clínica Cirúrgica, Yamamoto, Célia Toshie, Matias, Jorge Eduardo Fouto |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPR Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
Popis: | Resumo: A correção cirúrgica das hérnias da parede abdominal persiste como uma operação frequente. O emprego de telas cirúrgicas na correção desses defeitos tem aumentado. As complicações relacionadas com o uso da telas de polipropileno, tais como formação de aderências, infecções, fístulas, perda de força tênsil e consequente recidivas, justificam a pesquisa por novos materiais. O presente estudo objetivou a análise de desempenho de duas telas cirúrgicas de composições diferentes, durante o processo de cicatrização de defeito de parede abdominal de ratos, através de parâmetros macroscópicos, microscópicos e tensiométricos. Trinta e três ratos Wistar, machos adultos foram anestesiados e submetidos à retirada de parede abdominal anterior, exceto pele, com área de 1,5cmx2cm. Dezessete animais tiveram o defeito corrigido pela sutura borda a borda de tela cirúrgica, composta de polipropileno + poliglecaprone (Grupo U - Ultrapro®). Dezesseis animais tiveram o defeito corrigido de maneira já descrita, mas utilizando tela cirúrgica composta de polipropileno + polidioxanone + celulose (Grupo P -Proceed®). Cada grupo foi dividido em dois subgrupos, de acordo com o momento da eutanásia (sete dias ou vinte oito dias após a operação). Foram analisados parâmetros macroscópicos (hematoma, deiscências, infecções, fístula, aderência e hérnia), microscópicos (células monomorfonucleares, tecido de granulação, fibrose, escore de inflamação subaguda e crônica, e quantificação do colágeno maduro e imaturo); e tensiométricos (tensão máxima e força máxima de ruptura). Houve maior infecção com a tela Proceed® aos 7 dias quando comparada à tela Ultrapro® no mesmo período e também quando comparada a mesma tela aos 28 dias. Houve maior número de monomorfonucleares, maior tecido de granulação e maior escore de inflamação subaguda na análise da tela Ultrapro®, nos 28 dias quando comparado com a mesma tela aos 7 dias. Houve um aumento do colágeno tipo I no grupo Proceed ® do período de 7 dias para o de 28 dias, com p=0,047. E houve aumento na tensão de ruptura, quando comparados os dois períodos, nas duas telas analisadas. Houve menor tensão de ruptura e deformidade dos tecidos com a tela Proceed® em 7 dias, igualando-se aos 28 dias. As telas conservam semelhanças no resultado final. Mais estudos, com número maior de animais devem ser realizados para melhor avaliação. |
Databáze: | OpenAIRE |
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