Cooperação, promessa e obrigação na teoria do contrato de Thomas Hobbes // DOI: 10.18226/21784612.v23.dossie.11

Autor: Lisboa, Wladimir Barreto
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Zdroj: Conjectura: filosofia e educação; v. 23 (2018): Dossiê Ética e Democracia; 242-249
CONJECTURA: filosofia e educação; v. 23 (2018): Dossiê Ética e Democracia; 242-249
Conjectura: filosofia e educação
Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
ISSN: 2178-4612
0103-1457
Popis: Ao apresentar a estratégia dos agentes racionais na situação do estado de natureza em Hobbes como de não coordenação, tem-se como resultado uma situação em que a melhor escolha individual alcança o pior resultado em termos coletivos. Hampton pretende mostrar que a melhor estratégia para resolver essa aporia consiste em eliminar, na argumentação de Hobbes, o uso de conceitos jurídicos, como o de obrigação ou contrato. Desse modo, é possível resgatar a coerência argumentativa hobbesiana a partir simplesmente da ideia de um acordo autointeressado, isto é, a partir da situação em que os benefícios da barganha mostram-se suficientes para as partes realizarem um acordo. O presente texto procura mostrar a incoerência de tal argumentação. Eliminar a noção de obrigação que sustenta as promessas presentes nos pactos inviabiliza, em Hobbes, qualquer possibilidade de equilíbrio e convergência das ações humanas.Palavras-chave: Escolha Racional. Promessa. Obrigação. Teoria do Contrato.
Databáze: OpenAIRE