Democracia e educação: uma análise da crítica às políticas educacionais do Brasil (1995-2002)

Autor: Borges, Liliam Faria Porto
Přispěvatelé: Buffa, Ester
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2006
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFSCAR
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
instacron:UFSCAR
Popis: The Brazilian marxist current educators who criticize the educational policies from the 1995 to 2002 Fernando Henrique Cardoso governments, in Brazil, start analysing about the circumstances of a neo-liberal government, strongly marked by the weight of international financial agencies which impose educational policies profiles that in order to guarantee the capitalist accumulation, these policies have a character of strong exclusion. We highlight Gaudêncio Frigotto and Pablo Gentili, as expressions from this group of educators. The question they point out as fundamental is the lack of democracy in the relations between the State and society and also in the several social instances, that prevent from the possibility of the great majority of Brazilians characterize themselves as citizens. This work recognizes all the criticized elements as legitimate, but seek to problemize the format how to elaborate the critique itself, because there is in its formulations a bet in democracy and as an outcome, a belief in education as a social changing area, elements proper to the liberal thinking, that reinforce the myth of a redempting school. Considering the affiliation of the authors to marxism, we indicate the inheritage of social-democracy and the determined use they make of marxism, as the closest identification with the theoretical formulation from the authors studied here. Os educadores marxistas brasileiros contemporâneos que efetuam a crítica às políticas educacionais dos governos de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002, no Brasil, partem de uma análise sobre as circunstâncias de um governo neoliberal, fortemente marcado pelo peso das agências financeiras internacionais, as quais impõem perfis de políticas educacionais que, para garantir a acumulação capitalista, são políticas de caráter fortemente excludente. Destacamos Gaudêncio Frigotto e Pablo Gentili, como expressão desse grupo de educadores. A questão que apontam como fundamental é a ausência de democracia nas relações entre Estado e sociedade e também nas diversas instâncias sociais, que impedem a possibilidade de grande parte dos brasileiros caracterizarem-se enquanto cidadãos. Este trabalho reconhece todos os elementos criticados como legítimos, mas procura problematizar a forma como se elabora a crítica, já que entende haver nas suas formulações uma aposta na democracia e, como decorrência dela, uma crença na educação como espaço de transformação social, elementos próprios ao pensamento liberal, que reforçariam o mito da escola redentora. Considerando a filiação dos autores ao marxismo, indicamos a herança da social-democracia e o uso determinado que fazem do marxismo, como a mais próxima identificação com a formulação teórica dos autores aqui estudados.
Databáze: OpenAIRE