Desarrollo y conflicto ambiental: una construcción del discurso de 'espacios vacíos' en megaproyectos en la costa sur de Espírito Santo, Brasil
Autor: | Meira, Ana Cláudia Hebling, Almeida, Jalcione |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Redes ; Vol. 26 (2021) Redes; Vol. 26 (2021) Redes; v. 26 (2021) Redes (Santa Cruz do Sul. Online) Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) instacron:UNISC |
ISSN: | 1982-6745 |
Popis: | During the last decades in Brazil, the developmentalist discourse has promoted several actions that attracted investments for large construction projects. The south coast of the state of Espírito Santo, chosen as the adequate site for investments in transport and logistics infrastructure to support exports and modernize the oil and gas production chain, has been, since the early 2000s, a setting of transformations prompted by the announcement of future installation of ports, thermoelectric plants, construction of roads and railways, among other infrastructures. Such a process does not happen without conflicts. In a recent research focused on environmental conflicts originated from the clash of interests between port investments and fishing communities in the south of the state, it was found that a strategy used by agents to enable “development” was the formation of a discourse that highlights the “empty spaces”. This is a qualitative research based on ethnographic immersion, observations, document analysis and interviews with fishermen, government officials and representatives of the enterprises. This article aims to demonstrate the elements used to form this discourse and its opposite, which includes the spaces’ plenty diversity, expressed by the presence of traditional artisanal fishing communities. Findings show that the development actions, intending to be homogenizing, do not allow the existence of differences in space, what sparks the disputes that occur on the south coast of Espírito Santo, especially concerning the maintenance of the way of life for artisanal fishermen. En las últimas décadas, el discurso del desarrollo en Brasil ha promovido varias acciones que culminaron en atraer inversiones en grandes empresas. Elegido como espacio adecuado para las inversiones en infraestructura logística para apoyar las exportaciones y modernizar la cadena de producción de petróleo y gas, la costa sur del estado de Espírito Santo ha sido, desde principios de la década de 2000, la etapa de las transformaciones que se han producido con el anuncio de la instalación de puertos, plantas termoeléctricas, construcción de carreteras y ferrocarriles, entre otros. Este proceso no es posible sin conflictos. En una investigación reciente, cuyo objetivo era enfocarse en los conflictos ambientales originados en el choque de intereses entre las inversiones portuarias y las comunidades pesqueras en el sur del estado, se encontró que uno de los mecanismos utilizados por el "desarrollo" para hacer viable era la construcción de un discurso que enfatiza los "espacios vacíos". Se trata de una investigación cualitativa que se adoptó como procedimientos metodológicos de inserción la etnográfica, observaciones, análisis de documentos y entrevistas con pescadores, representantes de las autoridades públicas y empresas. Este artículo pretende demostrar los elementos utilizados para afirmar este discurso y su negación, que contempla las espacialidades llenas de diversidad y diferencias, expresadas por la presencia de comunidades tradicionales de pescadores artesanales. Se concluye que las acciones de desarrollo, en la medida en que pretenden homogeneizar, no permiten la existencia de diferencias en el espacio, lo que provoca las disputas que se producen en la costa sur de Espírito Santo, con énfasis en aquellas que conciernen al mantenimiento del camino de la vida de los pescadores artesanales. Nas últimas décadas, o discurso desenvolvimentista no Brasil promoveu diversas ações que culminaram na atração de investimentos em grandes empreendimentos. Eleito o espaço adequado para investimentos em infraestrutura logística para apoio a exportações e à modernização da cadeia de produção de petróleo e gás, o litoral sul do estado do Espírito Santo é, a partir do início dos anos 2000, palco de transformações que ocorrem com o anúncio da instalação de portos, usinas termoelétricas, construção de estradas e ferrovias, entre outros. Este processo não se viabiliza sem a ocorrência de conflitos. Em pesquisa recente, cujo objetivo foi o de focar os conflitos ambientais originados no choque de interesses entre os investimentos portuários e as comunidades pesqueiras no sul do estado, constatou-se que um dos mecanismos utilizados pelo “desenvolvimento” para se viabilizar foi a construção de um discurso que ressalta os “espaços vazios”. Este artigo pretende demonstrar os elementos utilizados para a afirmação deste discurso e a sua negação, que contempla as espacialidades repletas de diversidade e diferenças, expressas pela presença de comunidades tradicionais de pesca artesanal. Conclui-se que as ações do desenvolvimento, na medida em que se pretendem homogeneizadoras, não permitem a existência de diferenças do espaço o que provoca as disputas que ocorrem no litoral sul do Espírito Santo, com destaque àquelas que dizem respeito à manutenção do modo de vida do pescador artesanal. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |