Memoria, género y sexualidad: un enfoque postestructuralista

Autor: Pereira, Gerson Avelino Fernandes, Radl-Philipp, Rita Maria
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 11 No. 11; e381111133746
Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 11; e381111133746
Research, Society and Development; v. 11 n. 11; e381111133746
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: This paper aims to discuss, in a panoramic way, issues of gender and sexuality evoked in collective memory, in order to bring its importance within a post-structuralist approach, without closing of senses. For such, it was made use of the concept of memory, especially the collective memory and social frames of memory in Maurice Halbwachs (1990; 2004), which brings the notion of shared memory among social groups and replicated as valid truths within that time and space, anchored in frames and milestones. It was verified, through a bibliographic research, that memory is always constituted in a group, and the individual who remembers, in turn, is inserted in this. Thus, this group, which shares the collective memories shared there, uses, most of the time, these memories as rules of faith and practice when there is the reinforcement and influence of larger institutions, which make use of the maintenance of a standardized moral logic of living well. It was also observed that fitting into characteristics considered standard in society is a construction of social groups, and are often used as a form of violence against minority groups such as women, transvestites, transgenders, and subjects with homo-affective sexualities. In this sense, it is up to the academy to promote debates and epistemological constructions that move towards breaking these structural constructs of gender, sexualities, and social roles within a perspective and collective memory standardized by the look of conservative groups that are averse to diversity. Este trabajo pretende discutir, de manera panorámica, temas de género y sexualidad evocados en la memoria colectiva, con el fin de llevar su importancia mediante un enfoque postestructuralista, sin cerrar significados. Para ello se utilizó el concepto de memoria, especialmente el de memoria colectiva y los marcos sociales de memoria en Maurice Halbwachs (1990; 2004), que trae la noción de memoria compartida entre grupos sociales y replicada como verdades válidas dentro de tiempo y espacio, ancladas en pinturas y hitos. Se comprobó, a través de una investigación bibliográfica, que la memoria siempre está constituida en un grupo, y el individuo que recuerda, a su vez, se inserta en este. Así, este grupo, compartiendo las memorias colectivas allí compartidas, utiliza, en la mayoría de los casos, estas memorias como pautas de fe y práctica cuando existe el refuerzo y la influencia de instituciones más grandes, que hacen uso del mantenimiento de una lógica moralmente estandarizada del bien para vivir. También se observó que las características adecuadas consideradas como estándar en la sociedad es una construcción de grupos sociales, y a menudo se utilizan como una forma de violencia contra grupos minoritarios como mujeres, travestis, transgéneros y sujetos con sexualidades homoafectivas. En este sentido, corresponde a la academia promover debates y construcciones epistemológicas que caminen hacia la ruptura de estas construcciones estructurales de género, sexualidades y actuaciones sociales dentro de una visión colectiva y de memoria estandarizada por los ojos de grupos conservadores reacios a la diversidad. Este trabalho tem por objetivo, discutir, de forma panorâmica, questões de gênero e sexualidade evocadas na memória coletiva, de forma a trazer a sua importância dentro de uma abordagem pós-estruturalista, sem fechamento de sentidos. Para tal, fez -se uso do conceito de memória, principalmente o da memória coletiva e dos quadros sociais da memória em Maurice Halbwachs (1990; 2004), que traz a noção de memória partilhada entre grupos sociais e replicadas como verdades válidas dentro daquele tempo e espaço, ancoradas em quadros e marcos. Verificou-se, por meio de uma pesquisa bibliográfica, que a memória é sempre constituída em um grupo, e o indivíduo que se recorda, por sua vez, está inserido neste. Destarte, esse grupo, partilhante das memórias coletivas comungadas ali, utiliza, na maioria das vezes, essas memórias como regramentos de fé e prática quando há o reforço e influência de instituições maiores, que fazem uso da manutenção de uma lógica padronizada moralmente do bem viver. Observou-se também que, o encaixe em características tidas como padrão em sociedade é construção de grupos sociais, e, muitas vezes, são usadas como forma de violência para com grupos minoritários como mulheres, travestis, transgêneros e sujeitos com sexualidades homoafetivas, nesse sentido, cabe à academia promover debates e construções epistemológicas que caminhem no sentido de romper esses constructos estruturais de gênero, sexualidades e papeis sociais dentro de uma ótica e memória coletiva padronizada pelo olhar de grupos conservadores e avessos à diversidade.
Databáze: OpenAIRE