'Estamos todos na liderança do passado': memória no quair escocês de Lewis Grassic Gibbon

Autor: Lopes, Carolina de Pinho Santoro
Přispěvatelé: Henriques, Ana Lucia de Souza, Ferreira, Bruno de Sá, Berutti, Eliane Borges, Gomes, Anderson Soares, Abrantes, Elisa Lima
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Eliana CEH/B (liliprata2000@gmail.com) on 2021-09-30T17:26:33Z No. of bitstreams: 1 Tese - Carolina de Pinho Santoro Lopes - 2021 - Completa.pdf: 1699326 bytes, checksum: 8f51480fefd3234882ef03b25dd23d83 (MD5) Made available in DSpace on 2021-09-30T17:26:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Carolina de Pinho Santoro Lopes - 2021 - Completa.pdf: 1699326 bytes, checksum: 8f51480fefd3234882ef03b25dd23d83 (MD5) Previous issue date: 2021-07-01 The aim of this thesis is to analyze issues of memory in Lewis Grassic Gibbon’s trilogy A Scots Quair (1932-4). Composed by the novels Sunset Song, Cloud Howe and Grey Granite, this work recounts the coming of age of the protagonist Chris between 1911 and the 1930s, also representing the impact of historical events such as the First World War and the Great Depression on Scottish society. In addition, the trilogy depicts the transition from a rural to an urban setting as the action shifts from the village of Kinraddie to the town of Segget and later to the city of Duncairn. All these places are fictional, but clearly located in the northeast of Scotland. The role of traditional songs and narratives in A Scots Quair is explored, as well as the changes in the characters’ relation with these elements through time. Besides, the analysis focuses on the landscape in relation to the duality between permanence and change that permeates this work since the land is both a witness to history and the surface upon which communities from different ages inscribe their marks. These vestiges from the past remind the characters both of their personal stories and of events that are relevant to the group to which they belong. Finally, the impact of the memory of the First World War in the following decades is investigated. The trauma caused by this conflict endures for years in the lives of the former combatants and of their family members. The creation of memorials is a strategy to deal with the pain inflicted by loss and to try to make sure that the memory of the fallen does not vanish. Soldiers’ experience is also understood within a broader context of violence and trauma, which is related to their ancestors, but also to the generations that come after them O objetivo desta tese é analisar questões relacionadas à memória na trilogia A Scots Quair (1932-4), de Lewis Grassic Gibbon. Composta pelos romances Sunset Song, Cloud Howe e Grey Granite, a obra acompanha o amadurecimento da protagonista Chris entre 1911 e a década de 1930, representando também o impacto de eventos históricos como a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão na sociedade escocesa. A trilogia também retrata a transição do ambiente rural para o urbano, uma vez que a ação se desloca do vilarejo de Kinraddie para a pequena cidade de Segget e, em seguida, para a metrópole de Duncairn. Todos esses locais são ficcionais, porém localizados por Gibbon no nordeste da Escócia. O papel de canções e narrativas tradicionais em A Scots Quair é explorado, assim como as mudanças na relação dos personagens com esses elementos ao longo do tempo. Além disso, a análise enfoca a paisagem em relação à dualidade entre permanência e mudança que permeia a obra, uma vez que a terra é tanto testemunha da história quanto superfície em que comunidades de diferentes épocas imprimem suas marcas. Esses vestígios do passado ajudam os personagens a se lembrarem tanto da sua história pessoal quanto de acontecimentos importantes para os grupos que eles integram. Por fim, o impacto da memória da Primeira Guerra Mundial nas décadas seguintes é investigado. O trauma causado por esse conflito perdura por anos na vida dos que lutaram e de seus familiares. A criação de memoriais é uma estratégia para lidar com a dor da perda e tentar garantir que a memória dos falecidos não se apague. A experiência dos soldados também é compreendida dentro de um contexto mais amplo de violência e trauma, que se relaciona com seus ancestrais, mas também com as gerações que os sucederam
Databáze: OpenAIRE