Características y resultados de pacientes oncológicos con infección en una unidad de cuidados intensivos

Autor: Ribeiro, Bruno de Almeida, Santos , Yasmin Coutinho dos, Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez, Bacelar, Luana Santana, Araújo, Patrícia Lima de, Xavier , Rosa Malena Fagundes
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 11 No. 9; e0611931452
Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 9; e0611931452
Research, Society and Development; v. 11 n. 9; e0611931452
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: Introduction: Cancer remains among the leading causes of death. Due to its characteristics and the high aggressiveness of the treatment, the need for intensive care is common. A significant part of admissions to intensive care units (ICU) can be associated with infections, with sepsis being the main complication. Thus, it is important to know the epidemiological profile for early diagnosis and adequate management, avoiding unfavorable outcomes. Objective: To characterize clinical aspects, cultures performed and outcomes identified in cancer patients admitted to an oncology ICU. Method: A descriptive, retrospective observational study with cancer patients admitted to the ICU of a cancer hospital diagnosed with infection between March 1 and July 31, 2021. Patients with solid or hematological cancer, over 18 years of age, of both sexes, hospitalized in the ICU for more than 24 hours and diagnosed with infection. Results: Of the 124 patients, 75% were diagnosed with infection. 51.6% were female and the mean age was 57 ±16 years. The mean length of stay was 10 ±11 days, with respiratory causes as the main reason (42.9%). The main focus of infection was the respiratory tract (43.9%). 45.9% had sepsis and 18.4% had septic shock. The most common microorganisms were gram-negative bacteria (58.6%). 28 of the microorganisms were multiresistant. Conclusion: A high occurrence of infection and a high mortality rate were identified, which may be related to infections or cancer treatment and/or advanced stage of cancer. A high amount of multidrug-resistant bacteria was identified, highlighting the importance of the rational use of antimicrobials. Introducción: El cáncer se mantiene entre las principales causas de muerte. Por sus características y la alta agresividad del tratamiento, es frecuente la necesidad de cuidados intensivos. Una parte importante de los ingresos en las unidades de cuidados intensivos (UCI) pueden estar asociadas a infecciones, siendo la sepsis la principal complicación. Por ello, es importante conocer el perfil epidemiológico para un diagnóstico precoz y un manejo adecuado, evitando desenlaces desfavorables. Objetivo: Caracterizar aspectos clínicos, cultivos realizados y desenlaces identificados en pacientes oncológicos ingresados en una UTI oncológica. Método: Estudio observacional descriptivo, retrospectivo con pacientes oncológicos ingresados en la UCI de un hospital oncológico con diagnóstico de infección entre el 1 de marzo y el 31 de julio de 2021. Pacientes con cáncer sólido o hematológico, mayores de 18 años, de ambos sexos, hospitalizados en UCI por más de 24 horas y diagnosticada con infección. Resultados: De los 124 pacientes, el 75% fueron diagnosticados de infección. El 51,6% eran mujeres y la edad media fue de 57 ±16 años. La estancia media fue de 10 ± 11 días, siendo las causas respiratorias el principal motivo (42,9%). El principal foco de infección fue el tracto respiratorio (43,9%). El 45,9% presentó sepsis y el 18,4% shock séptico. Los microorganismos más frecuentes fueron las bacterias gramnegativas (58,6%). 28 de los microorganismos fueron multirresistentes. Conclusión: Se identificó una alta incidencia de infección y una alta tasa de mortalidad, que pueden estar relacionadas con infecciones o tratamiento oncológico y/o estadio avanzado del cáncer. Se identificó una alta cantidad de bacterias multirresistentes, destacando la importancia del uso racional de los antimicrobianos. Introdução: O câncer permanece dentre as principais causas de morte. Devido às suas características e a elevada agressividade do tratamento, é comum a necessidade de cuidados intensivos. Parte significativa das internações em unidades de terapia intensivas (UTI) pode ser associada a infecções, sendo sepse a principal complicação. Assim, é importante conhecer o perfil epidemiológico para diagnóstico precoce e manejo adequado, evitando desfechos desfavoráveis. Objetivo: Caracterizar aspectos clínicos, culturas realizadas e desfechos identificados em pacientes com câncer internados em uma UTI oncológica. Método: Estudo observacional retrospectivo descritivo com pacientes oncológicos internados na UTI de um hospital oncológico diagnosticados com infecção entre 01 de março e 31 de julho de 2021. Foram incluídos pacientes com câncer sólido ou hematológico, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, internados na UTI por mais de 24h e diagnosticados com infecção. Resultados: Dos 124 pacientes, 75% tiveram diagnóstico de infecção. 51,6 % era do sexo feminino e a média de idade foi de 57 ±16 anos. O tempo médio de permanência foi de 10 ±11 dias, com causas respiratórias como principal motivo (42,9%). O principal foco de infecção foi o trato respiratório (43,9%). 45,9% tiveram sepse e 18,4% apresentaram choque séptico. Os microrganismos mais encontrados foram as bactérias gram-negativas (58,6%). 28 dos microrganismos foram multirresistentes. Conclusão: Foi identificado alta ocorrência de infecção e elevada taxa de mortalidade, podendo estar relacionada as infecções ou ao tratamento oncológico e/ou estágio avançado do câncer. Identificou-se elevada quantidade de bactérias multirresistentes, evidenciado a importância do uso racional de antimicrobianos.
Databáze: OpenAIRE