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O presente artigo tem por objetivo problematizar, a partir da exterioridade, as condições que possibilitaram a entrada na ordem do discurso da Modelagem Matemática de um enunciado que foi se constituindo como uma das “verdades” quase inquestionáveis neste campo: é importante formar sujeitos críticos e reflexivos. Os aportes teórico-metodológicos vinculam-se às teorizações do filósofo Michel Foucault. O material analítico abrange teses, dissertações e anais da Conferência Nacional sobre Modelagem na Educação Matemática. A análise desses materiais evidenciou que a emergência do enunciado em questão está entrelaçada a outras tramas discursivas: política, econômica, educacional e cultural. Pudemos concluir que a Modelagem não objetivaria, apenas, ensinar Matemática, ela se tornaria, também, um espaço de fabricação de subjetividades. Ela seria, também, uma questão de identidade. |