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A falha Marquês de Pombal (FMP) desde que foi referida por Zitellini et al. (1999) como sendo a estrutura sismo-tsunamigénica do sismo de Lisboa de 1755, foi objecto de estudo de várias campanhas oceanográficas. A correlação entre as linhas sísmicas de reflexão, obtidas em três dessas campanhas (ARRIFANO-1992, BIGSETS-1998 e TTR10-2000), que intersectam a FMP, num total de 11 linhas, acrescida pelo trabalho de conversão em profundidade e reconstituição da deformação compressiva agora apresentado, permitiu pormenorizar a geometria da estrutura da FMP. Esta falha trata-se de um cavalgamento activo, com ruptura superficial de ~60km, situado a sudoeste do Cabo de S. Vicente onde se evidencia o desvanecimento gradual da falha a sul e terminação abrupta contra uma possível falha de transferência a norte. |