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Atualmente na conjuntura social que todos nós vivemos, cada vez mais sentimos necessidade de nos reinventarmos, de arranjar soluções que permitam responder e fazer face às necessidades que se apresentam. Ora, transpondo isso para a realidade empresarial e das organizações facilmente compreendemos que esta necessidade de adaptação e inovação também a estas está subjacente. Sabemos que as organizações da Economia Social não têm como premissa basilar o lucro. Todavia, isso não significa que elas não tenham de ser autossustentáveis. É importante perceber que as organizações pertencentes a este setor precisam de ter lucro, de forma a promoverem a sua sustentabilidade, no entanto o mesmo não é dividido por sócios. Assim, e nesta perspectiva de aumentar a sustentabilidade, cada vez mais se começa a pensar na gestão de forma mais profunda e ponderada nestas instituições. Sendo o marketing uma ferramenta da gestão que permite delinear estratégias para alcançar os objetivos propostos, bem como melhorar a imagem da organização ou empresa, chamando a atenção de potenciais clientes e promovendo assim uma maior força de vendas ou difusão de serviços, é importante pensar-se e efetivar esta ferramenta no dia-a-dia das organizações. Quando nos referimos ao marketing direcionado para a Economia Social não podemos descurar aquilo que é uma das vertentes deste mecanismo da gestão, que é o marketing social. Este por sua vez procura ser uma estratégia que permite alinhar a promoção de causas sociais ao valores e princípios defendidos pela nossa organização, obtendo benefícios tanto para a organização como para a causa. A par do marketing cada vez mais se fala e se torna uma necessidade realizar ações de fundraising, isto é, angariações de fundos e forma uma vez mais promover a organização na sociedade, levando-a para o exterior e aumentando assim as doações. Pensar no marketing e no fundraising é pensar na sustentabilidade das organizações do Terceiro Setor. |