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Os efeitos da gestão dos resíduos de abate (folhas, cascas, raminhos e ramos) e da sua composição química nas dinâmicas do P, Ca, Mg e K, foram estudados em plantações de Eucalyptus globulus, instaladas em Arenossolos na região Centro de Portugal. Os tratamentos consistiram na redistribuição dos resíduos de abate na superfície do solo (S) e na sua incorporação por gradagem (I). A mobilidade dos nutrientes foi, de um modo geral, K>Mg>P>Ca, tendo este padrão sido verificado, quer em relação aos tratamentos, quer em relação às diferentes componentes dos resíduos de abate. No final de estudo, os resíduos dos tratamentos apresentavam uma proporção remanescente de P, Mg e K semelhante e que era, respectivamente, de 51, 27 e 10%. A proporção remanescente de Ca no tratamento S (63%) era, todavia, de cerca do dobro da do tratamento I. A libertação de P, Mg e K foi de, respectivamente, 8, 44 e 128 Kg ha-1, tendo no tratamento S ocorrido uma libertação de Ca de cerca de 156 Kg ha-1. À excepção dos ramos e apenas no caso particular do P, todas as componentes de abate funcionaram como fonte de Ca, Mg e K. Os resultados sugerem que a calendarização do corte e a data de replantação das árvores deverá ser ponderada, o mesmo acontecendo com a fertilização nos primeiros anos de plantação, que não deverá trazer benefícios. |