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Este artigo tem como principal objetivo explorar alguns dos percursos dos startuppers a partir de uma experiência auditiva-musical, da escuta e da aproximação das músicas de Belchior com o mundo das startups e, de forma secundária, experimentar a utilização de novas ferramentas tecnológicas, nesse caso o Miro, no processo de construção da pesquisa. Considerei as músicas do álbum Alucinação e três entrevistas de Belchior para perceber alguns de seus processos criativos e para ajudar-me a nublar, epistemologicamente, as fronteiras da arte e da ciência. O artigo apresenta uma síntese argumentativa e duas proposições reflexivas: (i) a ideologia salvacionista dos líderes contemporâneos cujas histórias são consideradas “de sucesso” e recaem sobre as startups e os startuppers; e (ii) as práticas empresariais disfarçadas de “ajuda” para a exploração de startups e da força de trabalho de jovens startuppers. |