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Comunicação apresentada no Simpósio de Propagação Vegetativa de Espécies Lenhosas que decorreu em Castelo Branco, na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, de 18 a 20 de Outubro de 1996. A utilização de técnicas in vitro para o armazenamento e conservação de germoplasma, apresenta-se hoje como uma alternativa de valor potencial aos tradicionais métodos de conservação. De facto, a possibilidade de manter partes vegetativas de plantas em condições limitadas de espaço e manutenção por longos períodos de tempo, tornam essas técnicas suficientemente atractivas para constituírem no futuro uma garantia da manutenção de recursos genéticos escassos e limitados. Neste estudo referem-se os resultados obtidos na conservação pelo frio de rebentos axilares de cerejeira com 1 ± 0.2 com de comprimento, obtidos a partir de culturas com 1 ano de idade e mantidos a 4ºC em meio de MS com diferentes concentrações de sacarose e de reguladores de crescimento, quer na sobrevivência, quer nas taxas de proliferação, durante três subcultivos sucessivos após o período de conservação de 3, 6, 9 e 12 meses. A presença de sacarose mostrou ser determinante para a sobrevivência dos explants, o mesmo já não acontecendo às diferentes combinações dos reguladores de crescimento utilizados, BAP e AIA. Decréscimos na sobrevivência começaram a registar-se a partir dos 9 meses de conservação, apesar dos explants sobreviventes continuarem a apresentar capacidade proliferativa. As taxas de multiplicação e alongamento dos rebentos foram em geral afectadas no primeiro subcultivo após a conservação, mas estes valores normalizaram ao longo do segundo e terceiro subcultivo. |