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Introdução A Porfíria Cutânea Tarda (PCT) é a forma mais frequente de Porfíria a nível mundial, podendo ser hereditária, com uma prevalência variável, entre 1:5000 – 1:70.000 (1) ou adquirida, sendo a Hepatite C Crónica (HCC) um dos factores predisponentes. Os doentes infectados têm uma maior predisposição para o desenvolvimento de alterações do metabolismo da porfirina, com alterações cutâneas que podem limitar a sua actividade, e sobrecarga de ferro. (1) A prevalência mundial da infecção pelo Vírus da Hepatite C (VHC) em doentes com PCT é de 47%, sendo o genótipo 1b o mais prevalente (~90%).(2) A flebotomia é um tratamento que permite tanto a redução de ferro como das porfirinas dos tecidos, diminuindo os seus efeitos deletérios.(1) A literatura refere que o tratamento, com interferão, dos doentes com HCC, pode levar a melhoria das manifestações cutâneas, bem como à normalização das porfirinas na urina, enzimas hepáticas e valores da ferritina.(2) Objectivo Partilhar um caso clínico de PCT em doente com HCC, e o papel da flebotomia como terapêutica coadjuvante. Caso Clínico Homem, 52 anos, caucasiano, ex-consumidor de drogas EV e HCC. Seguido em Dermatologia, por PCT (medicado com hidroxicloroquina – 400mg/semana), e Hepatologia, candidato a terapêutica tripla com Pegintron®, Ribavarina e Bocepravir. Análises iniciais: Porfirinas na urina 2015 µg/24h ( |