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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz A Cannabis sativa L. é uma planta conhecida em todo o mundo e embora seja mais frequentemente usada como droga ilícita, é uma planta medicinal altamente promissora. Com o objetivo de desenvolver formulações à base de canábis (óleos), avaliou-se primeiramente a solubilidade dos dois extratos em três excipientes diferentes (A, B e C). No excipiente A, houve a formação de um precipitado, assim o excipiente é incompatível com os vários componentes da formulação. Os outros dois objetivos é realizar o estudo da estabilidade das formulações desenvolvidas e desenvolver e validar um método por HPLC-DAD que possa ser aplicado nas análises de rotina do Laboratório de Estudos Farmacêuticos (LEF) para o doseamento dos canabinóides Δ9-THC e CBD em amostras de óleo à base de canábis. Relativamente ao estudo da estabilidade, as formulações foram desenvolvidas no excipiente B e C a 25ºC e a 37ºC. As formulações T0 foram analisadas por HPLC-DAD. Como se amostrou e dividiu cada formulação de modo a ser representativa de todo o lote, cada lote foi armazenado em três câmaras climáticas diferentes, a 5ºC ± 3ºC, a 25ºC ± 2ºC e a 40ºC ± 2ºC, durante 28 dias (T28). Por fim, nos estudos preliminares, o método analítico demostrou ser seletivo. Os parâmetros da adequabilidade do sistema estão conforme os métodos de validação internos, à exceção do fator de simetria para o CBD. Os resultados obtidos para o THC estão dentro do intervalo aceite, à exceção dos valores 112.011, 116.39, 112.739 e 112.72 que correspondem às formulações 2B (25ºC e 37ºC), 3B (37ºC) e 4B (25ºC). No entanto, as concentrações obtidas para o CBD variam de 116.323 a 134.377, o que indica que todos os valores estão fora de especificação. No doseamento das formulações T0, os resultados obtidos indicam que não é possível estimar qual é o melhor excipiente (B, C) nem a melhor temperatura de fabrico (25ºC, 37ºC) que devem ser aplicados no processo de fabrico dos óleos. Cannabis sativa L. is a plant well known worldwide, and although it is mostly used as an illicit drug, it’s also a highly promising plant medicine wise. With the purpose of developing cannabis-based formulations (oils), it was firstly evaluated the solubility of two extracts in three separate excipients (A, B and C). On excipient A, a precipitate was formed, which indicates the excipient was incompatible with the various components of the formulation. The other two purposes are performing the study of stability of the formulations developed and validate a method by HPLC-DAD that can be applied in the routine analysis of Laboratório de Estudos Farmacêuticos (LEF) for the dosing of cannabinoids Δ9-THC and CBD in cannabis oil-based samples. Regarding the stability study, the formulations were developed on the excipient B and C at 25ºC and 37ºC. The formulations T0 were analyzed by HPLC-DAD. The formulations were sampled and divided to represent the whole lot, and each lot was stored at three different climatic chambers, 5ºC ± 3ºC, 25ºC ± 2ºC e 40ºC ± 2ºC, for 28 days (T28). In the premilitary studies, the analytic method demonstrated to be selective. The parameters of the system suitability are according with the internal validation methods, except for the symmetry factor to the CBD. In the T0 formulations, the concentrations obtained for the THC are within the acceptable interval, except the values 112.011, 116.39, 112.739 and 112.72, which corresponds to the formulations 2B (25ºC and 37ºC), 3B (37ºC) and 4B (25ºC). Nonetheless, the concentrations obtained for the CBD varies between 116.323 and 134.377, which indicates that all values are outside of specification. In the dosing of the T0 formulations, the results obtained indicate that it’s not possible to estimate the best excipient (B, C) or the best manufactured temperature (25ºC, 37ºC) that should be applied in the oil manufacturing process. |