Técnica de Split Crest : as diferentes abordagens

Autor: Coelho, Inês Marinho Alves
Přispěvatelé: Martins, Dina
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Popis: Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz Na atualidade, a utilização de implantes para a reabilitação de espaços edêntulos tem sido, cada vez mais, a escolha de tratamento mais apelativa. Porém, a sua colocação pode ser dificultada devido à reabsorção óssea após a perda dentária. Para a colocação de um implante com 3,5 a 4 mm de diâmetro são precisos, no mínimo, 6 a 7 mm de largura de osso (Bassetti et al., 2016). No caso de rebordos alveolares atróficos, em que é preciso realizar-se aumento horizontal de osso, a utilização da técnica de Split Crest (SC) é uma excelente opção, que permite a colocação de implantes em rebordos com reabsorção óssea horizontal severa (Demetriades et al., 2011; Zempila et al., 2017). Esta técnica consiste na osteotomia horizontal da crista óssea alveolar seguida de duas osteotomias verticais na face vestibular de forma a serem separadas as tábuas ósseas palatina e vestibular, onde pode ocorrer fratura em ramo verde (Bassetti et al., 2016) criando um espaço para a colocação do implante (de Souza et al., 2020; Ferreira et al., 2017). A técnica de Split Crest é um procedimento fácil, rápido e previsível (Delai et al., 2017). Permite, ainda, que seja feito tanto o aumento ósseo como a colocação de implante numa única cirurgia (Waechter et al., 2017) diminuindo a morbilidade, o risco de edema e, na mandíbula, a lesão do nervo alveolar inferior (Delai et al., 2017). Por último, permite um melhor contorno ósseo favorável à correta posição do implante o que irá facilitar, posteriormente, a fase protética (Delai et al., 2017). A presente revisão narrativa tem como objetivo explicar as diversas abordagens com os diferentes materiais utilizados na técnica de expansão alveolar, as suas vantagens e complicações. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica através do PubMed, Google Scholar, Medline, Embase, Scielo e Cochrane. Currently, the use of dental implants for the rehabilitation of edentulous spaces is increasingly being a more appealing treatment choice. However, its placement can be difficult due to bone resorption after tooth loss. For the placement of an implant with a diameter of 3.5 to 4mm, a minimum of 6 to 7 mm of bone will be needed (Bassetti et al., 2016). In cases where is necessary to increase the horizontal bone in atrophic alveolar ridges, the use of the Split Crest technique is an excellent option, which allows the placement of implants in ridges with severe horizontal bone resorption (Demetriades et al., 2011; Zempila et al, 2017). This technique consists of one horizontal osteotomy followed by two vertical osteotomies in the buccal face in order to separate both buccal and palatal walls, where may occur green branch fracture (Bassetti et al., 2016) creating a space for the placement of the implant (de Souza et al., 2020; Ferreira et al., 2017). The Split Crest technique is an easy, fast, and predictable procedure (Delai et al., 2017). It also allows for both bone augmentation and implant placement in a single surgery (Waechter et al., 2017), reducing morbidity, the risk of swelling and, in the mandible, inferior alveolar nerve injury (Delai et al., 2017). Finally, it allows a better bone contour favourable to the correct position of the implant, which will later facilitate the prosthetic phase (Delai et al., 2017). The present narrative review aims to explain the different approaches with the different materials used in the alveolar expansion technique, their advantages, and complications. With that aim, a biographic search carried out through PubMed, Google Scholar, Medline, Embase, Scielo and Cochrane.
Databáze: OpenAIRE