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A Guarda Nacional Republicana, adiante designada por Guarda, é uma força de segurança de natureza militar, constituída por um corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa. Face às diversas exigências desta profissão, sendo esta caracterizada por elevados níveis de stress, bem como por um notório desgaste tanto a nível físico, mental e/ou comportamental, o presente estudo visa analisar a relação entre o conflito trabalho-família e o burnout, com a importante componente do suporte da chefia como variável moderadora. Para tal, foi recolhida uma amostra de 567 militares da Guarda Nacional Republicana, atualmente no ativo, com idades compreendidas entre os 18 e os 56 anos. Conforme expectável, os resultados obtidos revelam que os militares que têm maior dificuldade em conciliar o papel do trabalho com o da família evidenciam níveis mais elevados de burnout. Por conseguinte, não só é possível concluir que o conflito trabalho-família é preditor do burnout, como também, o suporte da chefia não é uma variável moderadora nesta relação. Por fim, e com base nesta investigação, foram discutidas as demais contribuições dos resultados para a literatura existente, assim como, apresentadas as respetivas limitações, sugestões e implicações práticas para futuros estudos. The Republican National Guard, hereinafter referred to as the Guard, is a security force of a military nature, consisting of a special corps of troops and endorsed with administrative autonomy. In view of the various demands of this profession, which is characterized by high levels of stress, as well as the notorious physical, mental and/or behavioral wear, the present study aims to analyze the relationship between the work-family conflict and burnout, with the important component of leadership support as a moderating variable. To this end, a sample of 567 military personnel from the Republican National Guard, currently active, aged between 18 and 56 years. As expected, the results obtained show that the military who have greater difficulty in reconciling the role of the with that of the family evidence higher levels of burnout. Therefore, it is not only possible to conclude that the work-family conflict is a predictor of burnout, as well, but the support of the head is also not a moderating variable in this relationship. Finally, and based on this research, the other contributions of the results to the existing literature were discussed, as well as limitations, suggestions, and practical implications for future studies. |