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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz O objetivo deste estudo de caráter retroativo foi avaliar a gama de biomateriais que está disponível para os médicos dentistas e que possuem importância em tratamentos que necessitam de se realizar reconstruções através de enxertos ósseos na medicina dentária. Nos dias atuais estes biomateriais estão em evidência e passaram a ser muito estudados, estando em constante evolução e tornam-se cada vez mais seguros e eficientes. Uma variedade cada vez maior destes, com diferentes origens variando de naturais aos sintéticos, estão disponíveis para os médicos dentistas. Estes biomateriais têm uma ampla gama de possibilidades de aplicação para regeneração do tecido ósseo, e os dois problemas principais são a seleção do tipo de material e das células (Xing et al., 2021). Os biomateriais à base de hidrogel apresentam-se como promissores para a regeneração do tecido ósseo, precisam ser materiais com características de osteocondução, abastecendo de nutrientes e sustentando a formação de uma nova rede de vasos sanguíneos nas células formadoras ósseas. Também devem possuir características osteoindutoras estimulando a diferenciação das células-tronco mesenquimais em tecidos mieralizados (Sordi et al., 2021). O plasma rico em fibrina (PRF) tem sido usado como um preenchimento natural demonstrando grande sucesso como componente auxiliar em tratamentos nas áreas de estética, cirúrgicos e não cirúrgicos. (Karimi & Rockwell, 2019). Materiais imunomodulatórios nanoestruturados serão as tecnologias regenerativas ósseas mais disruptivas a médio prazo, já que o futuro da regeneração óssea está claramente traçado para abordagens mais personalizadas,(Lyons et al., 2020). As impressoras tridimensionais (3D) permitem a fabricação de scaffolds, com características complexas, de maneira rápida e precisa (Zaszczyńska et al., 2021). The biomaterials that are available to dentists are of great importance in treatments that require reconstruction through bone grafts in dentistry. Nowadays, these biomaterials are in evidence and have been studied a lot, being in constant evolution and becoming increasingly safe and efficient. An increasing variety of these, with different origins ranging from animals such as equine, bovine, swine, passing through autogenous and arriving at synthetic among others, are available to dentists. These biomaterials have a wide range of application possibilities for bone tissue regeneration, and the two main problems are material and cell selection (Xing et al., 2021). Hydrogel-based biomaterials are promising for the regeneration of bone tissue, they need to be materials with osteoconductive characteristics, supplying nutrients and sustaining the formation of a new network of blood vessels in bone-forming cells. They must also have osteoinductive characteristics stimulating the differentiation of mesenchymal stem cells in myeralized tissues (Sordi et al., 2021). Calcium sulfate and hydroxyapatite grafts prove to be excellent matrices for the formation of new bones (Chang et al., 2021). Fibrin-rich plasma (PRF) has been used as a natural filler, demonstrating great success as an auxiliary component in aesthetic, surgical and non-surgical treatments. (Karimi & Rockwell, 2019). Nanostructured immunomodulatory materials will be the most disruptive bone regenerative technologies in the medium term, as the future of bone regeneration is clearly set for increasingly personalized approaches, (Lyons et al., 2020). Three-dimensional (3D) printers allow the fabrication of scaffolds, rich in details, with complex characteristics, quickly and accurately. They also enable the easy application of technologies through computer software to the scaffold design(Zaszczyńska et al., 2021). |