A economia dos museus de arte: um estudo sobre os museus do IPM

Autor: Martins, António Pedro Crespo
Přispěvatelé: Santos, Vítor
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 1999
Předmět:
Popis: Mestrado em Gestão e Estratégia Industrial O panorama museológico tem sofrido transformações importantes, desde o início da década de 80, com a construção de novos museus e introdução de novas formas de gestão, que forçam a alteração do standard existente. Os museus mais estabelecidos são aqueles que têm mais dificuldades em renovar-se, em particular, os museus nacionais da Europa Ocidental que perderam importância relativa para estes novos museus. Esta nova museologia, que principia por alterar a concepção do próprio espaço para exibição de Arte, implica também um reactualizar da missão dos museus, e a estruturação do museu em torno das necessidades dos consumidores e não do produto, como acontece no presente. As políticas governamentais são decisivas na medida em que fornecem apoios directos e indirectos, quer sob a forma de subsídios, quer por incentivos fiscais significativos. As justificações para estes subsídios partem de um argumento de custos, que defende a não existência de preços de admissão. O subsídio serve para cobrir o déficit operativo que se cria, reconhecendo também a importância social do museu, que serve dois tipos distintos de audiências: o público em geral e o grupo de doadores e membros da instituição. O presente trabalho desenvolve a teoria sobre Economia de Museus de Arte, aplicando-a ao caso português, analisando a experiência dos museus dependentes do Instituto Português de Museus. Estudam-se as audiências, as evoluções dos custos e das receitas, para se concluir pela necessidade de alteração de um modelo de gestão que não se enquadra mais nas novas tendências da moderna museologia. Em particular, argumenta-se a criação de um Museu Nacional de Arte e as vantagens que esta solução traria, quer em termos de custos, quer em número de visitas. Realizou-se um estudo empírico de estimação de funções custo, com o objectivo de identificar economias de escala que confirmassem a nossa proposta. The setting for museums has suffered several and important changes since the 80's, with the opening of new museums and the introduction of new forms of management that could change the existing setting. More established museums experience tougher transitions, in particular, the national museums of Western Europe. The new museology begins with the change of the buildings that house museums, introducing anew conception of the space for Art display. This leads to the redefinition of the museum's mission, and to structure the museum according to the needs of the consumers and not the product, as it is done today. Government policies play avital role by supplying museums with direct and indirect support, either in the form of monetary subsidies or in substantial fiscal incentives, such as tax exemption. The justification for these subsidies is essentially acost argument, related to the issue of admission fees. The support is designed to cover the deficit incurred by charging a price lower than the average cost, recognising the social importance of museums, which serve two different types of audiences: on one hand, the general public, and on the other hand, the small group of donators and members.The present work develops aview of the Economics of Art Museums, applying it to the Portuguese reality by studying the experience of the museums owned and managed by the Government, the IPM Museums. We study audiences, evolution of costs and receipts, in order to conclude that achange in the structure and management of these museums is needed. The existing model no longer fits the new demands, and we suggest that aNational Art Museum should exist, `merging' existing collections and managing common interests. We also estimate cost functions in order to find evidence of economies of scale. info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Databáze: OpenAIRE