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A importância dos canais de distribuição no sector bancário esta intimamente relacionada com as profundas transformações ocorridas, fruto das inovações tecnológicas e financeiras, que estão a alterar o conceito tradicional da própria actividade bancária. A tecnologia e as novas formas de distribuição estão a mudar a indústria bancária a nível mundial. Estão a ocorrer profundas transformações com a entrada de novos concorrentes que, utilizando novas formas de distribuição, ganham posições em áreas anteriormente apenas do domínio das instituições bancárias. A banca portuguesa encontra-se num nível crescente de rivalidade competitiva, com redução da margem financeira para níveis idênticos aos dos mercados mais evoluídos. Nesta situação, a resposta por parte dos bancos centra-se no desenvolvimento de processos de reestruturação através do incremento no controlo dos custos operativos, na procura de novas formas de negócio, através do aprofundamento da segmentação dos mercados e da venda cruzada de produtos, bem como no aumento da prestação de serviços a clientes, dentro de uma estratégia de distribuição cada vez mais sofisticada. O estudo da distribuição na banca e importante, pois é uma das variáveis do marketing bancário que maiores alterações teve nos últimos anos. As agências bancárias foram, durante décadas, o único canal de contacto com o cliente. Contudo, as inovações tecnológicas têm transformado a oferta bancária através da criação de novos tipos de canais de distribuição, sendo hoje a política de distribuição uma importante base na definição do posicionamento estratégico das instituições bancárias. O período de análise situa-se entre 1990 e 1998, tendo em atenção que o sub-período entre 1994 e 1998 correspondeu ao início da implantação e desenvolvimento das políticas de distribuição multi-canal no mercado bancário português. info:eu-repo/semantics/publishedVersion |