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Mestrado em Engenharia Agronómica / Instituto Superior de Agronomia. Universidade de Lisboa A intensificação do olival permitiu não só um acréscimo acentuado da produtividade, mas também a evolução na mecanização permitindo reduzir os custos com a mão-de-obra. Sendo esta um recurso cada vez mais escasso e muito caro na atualidade da nossa agricultura, os olivicultores estão a optar pelo sistema em Sebe ao invés do sistema em Vaso, por este carecer de menos mão-de-obra. Este estudo tem como objetivo analisar/comparar, económica e tecnicamente, todas as operações, recursos, custos e proveitos envolvidos no Olival em Vaso e no Olival em Sebe da cultivar Arbequina, para compreender qual será a opção mais favorável. Este baseia-se num histórico de uma empresa do setor olivícola, localizada no concelho de Beja, com uma vasta área de olival, sendo aproximadamente 50% Vaso e 50% Sebe. Foram analisados todos os custos e proveitos relacionados com cada sistema, considerando uma área de 200 ha em ambos os casos. Após uma análise dos dados obtidos, conclui-se que, apesar de o Olival em Sebe ter um investimento inicial mais elevado, quase o dobro, os encargos de exploração são cerca de 600 €/ha/ano mais baixos, devido à maior mecanização na colheita, sendo que, atualmente, no Olival em Vaso a colheita é um dos encargos de exploração mais significativo na conta de cultura, cerca de 41% enquanto que no caso do Olival em Sebe a colheita tem um peso de 14%, situação que no futuro se prevê que seja acentuada. Com a observação da resposta do Valor Atualizado Líquido à variação do custo de investimento, dos encargos de exploração anuais e do valor bruto da produção, pode-se afirmar que o Olival em Sebe é menos suscetível a possíveis variações que possam surgir do que o sistema de Olival em Vaso. No atual contexto socioeconómico, o Olival em Sebe será uma melhor opção N/A |
