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VI Colóquio Nacional da Produção de pequenos frutos. Oeiras, 2021 Para maximizar a produção de plantas de framboesa em viveiro, através da multiplicação vegetativa, tornou-se necessário o estudo da origem e do desenvolvimento de gomos de raiz. Selecionaram-se raízes de plantas da cultivar Kweli com duas datas de plantação, (27 de abril e 16 de março) e com duas modalidades de armazenamento em frio (sem frio e submetidas a 45 dias de frio). Estabeleceram-se dois protocolos de abrolhamento de gomos de raiz para acompanhar de forma pormenorizada o seu desenvolvimento. Para o estudo morfológico da evolução dos gomos de raiz, recolheram-se gomos em diferentes estádios de forma a obter uma escala morfológica. Para o estudo anatómico, utilizaram-se os gomos já classificados na escala morfológica e procedeu-se à fixação, desidratação, e inclusão em parafina para a realização de cortes histológicos. Os cortes foram corados para observação em microscopia ótica e aquisição de imagens. Com base nos resultados obtidos foi estabelecida uma escala morfológica, com estádios do zero ao cinco (em que o zero corresponde a uma pequena protuberância na raiz e o cinco um lançamento de raiz já desenvolvido). Paralelamente estabeleceu-se uma escala anatómica que permitiu avaliar a atividade celular e a origem da formação dos novos gomos de raiz. Ao longo da realização deste ensaio, verificou-se a existência de gomos no estádio 1, com epiderme de tonalidades diferentes: gomo com epiderme clara e gomo com epiderme escura. Através de cortes histológicos verificou-se que um deles era um gomo radicular e o outro vegetativo. Desta forma, a contagem de gomos vegetativos só deve ser considerada a partir do estádio 2, devido às características morfológicas dos estádios 0 e 1. info:eu-repo/semantics/publishedVersion |