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[…]. Não obstante o incremento do estudo da emigração, em diferentes áreas das Humanidades e das Ciências Sociais, ainda existem muitas fontes e dados por explorar e é possível inovar nas formas de análise desta relevante questão da historiografia açoriana. Sendo certo de que a História, como ciência, procura o rigor alicerçado em fontes coevas e escritas, não é menos certo que, para o estudo da contemporaneidade, se possa recorrer às memórias e aos testemunhos orais, desde que recolhidos criteriosa e fundamentadamente. Afinal, as narrativas biográficas e autobiográficas, os diários, a epistolografia, integram o conjunto de fontes historiográficas utilizadas por inúmeros historiadores. Por consequência, porque não recorrer a relatos destas naturezas, a memórias e testemunhos orais? Não só é possível utilizar fontes oficiais diferentes e que têm sido algo descuradas, como é possível conciliar — dentro de uma perspetiva científica — a História e as Memórias da emigração açoriana. [da Introdução] Esta edição foi financiada pela Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia do Governo Regional dos Açores (M3.3.c/Edições/002/2019) e contou com o apoio da Direção Regional da Cultura | Centro de Estudos de História do Atlântico Alberto Vieira, no âmbito do projeto de Pós- doutoramento com a referência “M3.1.a/F/003/2016” do Fundo Regional da Ciência e Tecnologia. info:eu-repo/semantics/publishedVersion |