Obstrução brônquica máxima induzida em crianças asmáticas: análise dos indicadores de susceptibilidade brônquica aumentada à metacolina

Autor: Gamboa, Teresa, Neuparth, Nuno, Pinto, José Rosado, Rendas, António Bensabat
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 1997
Předmět:
Popis: Rev. Port. de Pneumologia. 1997,1:p. 5-37. Neste trabalho, efectuaram-se testes de provocação brônquica máxima com metacolina em 17 crianças asmáticas, com dois dos métodos de administração de aerossóis mais frequentemente usados, dosimétrico e de volume corrente, com os objectivos de: I) avaliar a reprodutibilidade dos indicadores de susceptibilidade brônquica aumentada: P020/PC20 FEV15 declive da curva de dose-resposta (COR)e grau de redução máxima do FEV1(MFEV,) ou plateau; 2) verificar se a fórmula de cálculo do declive e a tilização de diferente numero de pontos se traduzem por valores semelhantes, para o que se compararam, na mesma COR, os declives calculados por regressão linear: entre si, em diferentes fases da curva de dose-resposta e também com os calculados pela fórmula simplificada de O'CONNOR; 3) determinar se o valor do declive de uma prova de obstrução máxima pode ser extrapolado a partir dos testes de provocação recomendados para a clíníca (que terminam imediatamente após o limiar de 20% de redução do FEV, ler sido atingido); e 4) comparar os declives e os valores do grau de obstrução máxima induzidos pelo método do dosimetro com os obtidos pelo método do volume corrente. Para esse efeito, administraram-se doses/concentrações crescentes de cloridrato de metacolina até se atingir um plateou (variação entre dois pontos consecutivos < 5%); ou uma redução > 50% do valor medido após inalação do solvente. A SaO2 foi medida em condições basais e 90 segundos após a inalação do solvente e de cada dose de metacolina, através de um oximetro de pulso. Não se observaram diferenças significativas entre os indicadores de susceptibilidade brônquica em dois testes realizados com 5 a 10 dias de intervalo, tanto para o método do dosimetro (n=6) como para o método do volume corrente (n=5), quer os PD20 e FEV1 quer os PC20 FEV1 encontravam-se dentro dos limites de reprodutibilidade recomendados e não se observaram diferenças significativas entre os declives qualquer que fosse o método de cálculo ou a fase da curva analisada. Por outro lado, encontraram-se diferenças significativas entre os declives calculados por regressão linear nas diferentes fases da COR. O mesmo se verificou em relação aos valores deste parâmetro determinados por fórmulas diferentes. Não se observaram diferenças entre os declives das CDR obtidas, no mesmo indivíduo, pelo método do dosimetro e pelo método do volume corrente. As variações da SaO2 durante as provas não excederam -7% do valor basal, sugerindo não terem existido repercussões significativas sobre a trocas gasosas, mmesmo com reduções do FEV1>50.
Databáze: OpenAIRE