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UIDB/00417/2020 UIDP/00417/2020 Este ensaio debruça-se sobre polémicas recentes e ainda duradouras sobre vandalização e/ou possível desmantelamento ou retirada de esculturas e monumentos, ou reconfiguração de espaços públicos, em Portugal. Embora prenhes de equívocos, as polémicas tiveram o mérito de promover uma discussão pública sobre persistências coloniais nas cidades portuguesas, em especial em Lisboa. Proponho uma reflexão sobre o lugar que a história da arte, ao questionar o seu próprio papel histórico, ao historicizar o seu objecto e ao analisar os modos de produção artística, pode ocupar nessa discussão. Recorrerei necessariamente a vários artigos de jornais, pois foi aí (com ramificações nas redes sociais), que teve lugar a discussão. This essay focuses on recent and still lasting polemics about vandalization and/or possible dismantling or removal of sculptures and monuments, or reconfiguration of public spaces, in Portugal. Although with some misunderstandings, the polemics had the merit of promoting a public discussion on colonial persistence in Portuguese cities, especially in Lisbon. I propose a reflection on the place that art history, by questioning its own historical role, by historicizing its object and by analyzing the modes of artistic production, can occupy in this discussion. I will necessarily resort to several newspaper articles, as it was there (with ramifications on social networks) that the discussion took place. publishersversion published |