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Foi investigada a fórmula de uma emulsão concentrada, o Vertimec Gold, da Syngenta. Com o objetivo de identificar o(s) surfactante(s) presente(s) no Vertimec Gold, recorreu-se a cromatografia líquida com um detetor de espectrometria de massa (HPLC/MS) e de arranjo de díodos (HPLC-DAD), espectroscopia de absorção atómica (AAS) e cromatografia iónica, sendo identificado um emulsionante não iónico (óleo de rícino etoxilado). Recorreu-se, também, a GC-FID (cromatografia gasosa com detetor de ionização de chama) para quantificação de 2,6-di-tert-butil-p-cresol (BHT), 1,2-propanodiol e ciclo-hexanol. A identidade destes compostos foi confirmada com recurso a um detetor de massas (MS). Utilizando as conclusões retiradas das análises cromatográficas, mimetizou-se a formulação e realizaram-se diversos ensaios físicos-químicos, com o objetivo de comparar o comportamento de ambas as formulações. Foram realizados testes de estabilidade sobre as mesmas, a 0ºC durante 7 dias (T7) e a 54ºC durante 14 dias (T14). Nestes testes analisou-se o teor em substância ativa com recurso a HPLC-DAD (cromatografia líquida com detetor de arranjo de diodos), estabilidade de emulsão, pH, densidade e espumas. As análises foram realizadas não só ao produto submetido ao teste de estabilidade como também à amostra que permaneceu à temperatura ambiente (T0). Não foi possível quantificar o óleo de rícino etoxilado no Vertimec Gold. No entanto, a utilização de HPLC/MS permitiu confirmar que este se encontra presente na formulação. Tendo em conta este facto e ainda o facto dos resultados dos testes físico-químicos terem sido idênticos em ambas as formulações, pode concluir-se que a fórmula do Vertimec Gold foi igualada com sucesso. |