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UIDB/04038/2020 UIDP/04038/2020 A segunda vaga da pandemia da COVID-19 começou sensivelmente em meados do outono de 2020. Entre outros impactos significativos que a pandemia provocou na saúde das populações, têm sido observados sinais de alerta que indicam que a capacidade de resposta do sistema nacional de saúde atingiu o limite. Os pacientes passaram a ser divididos entre “pacientes COVID” e “pacientes não-COVID”, e estes últimos viram serem perturbados as suas rotinas de tratamento e o seu acesso aos cuidados em favor dos primeiros. Os serviços de internamento encontra(va)m-se esgotados ou perto disso. Os administradores dos hospitais e dos centros de saúde reclama(va)m por mais condições. Os profissionais de saúde fica(va)m exaustos.O objetivo desta apresentação é cartografar as perturbações provocadas pela segunda vaga da pandemia da COVID-19 nos cuidados de saúde em Portugal. Partindo de uma breve contextualização da emergência e da evolução desta nova vaga, descreve-se as relações de força entre pontos de concentração de informação relativa às condições de acesso aos cuidados de saúde e releva-se o seu significado conforme ele é construído e divulgado pelos principais agentes envolvidos na gestão oficial e formal da resposta à COVID-19. Para o efeito, são resumidos os comunicados e os depoimentos recolhidos nos principais órgãos de divulgação de informação sobre a pandemia – sítios oficiais da Direção-Geral de Saúde e do Governo e de ordens dos profissionais de saúde e de associações de doentes – e nos meios de comunicação social. publishersversion published |