Mecanismos moleculares de resistência a inseticidas químicos na população de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) da cidade do Funchal, ilha da Madeira

Autor: MARQUES, Camila
Přispěvatelé: SOUSA, Carla Alexandra, AYRES, Constância Flávia Junqueira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Popis: Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) é uma espécie de mosquito com elevada importância médica devido ao facto de ser transmissora de agentes patogénicos de doenças como a dengue, febre amarela, chikungunya e Zika. Uma das principais medidas de controlo destas doenças é o controlo do vetor através da eliminação de criadouros. Outrora, o controlo feito principalmente com compostos químicos, conduziu ao aparecimento de culicídeos resistentes às principais classes de inseticidas passiveis de ser utilizadas em Saúde Pública. Diversos mecanismos de resistência podem ser responsáveis por este fenómeno como a resistência metabólica, resistência local-alvo, resistência comportamental e resistência por penetração reduzida do inseticida, para citar os mais conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o status de suscetibilidade de Aedes aegypti do Funchal a vários inseticidas e, adicionalmente, investigar os possíveis mecanismos moleculares que possam estar associados ao fenótipo da resistência. Foram feitos bioensaios de sensibilidade com larvas e adultos seguindo os protocolos descritos pela OMS. Adicionalmente, a presença de alelos de resistência do tipo kdr foi investigada, assim como a associação da variação no número de cópias (CNV) de genes de interesse com o fenótipo da resistência. Os resultados dos testes de suscetibilidade mostraram resistência a todos os inseticidas testados (temephos, deltametrina, permetrina, ciflutrina, bendiocarb e DDT), assim como para a dieldrina após testes laboratoriais complementares. As frequências alélicas para os diferentes alelos da mutação kdr foram as seguintes: 100% para a mutação F1534C; 31% para a mutação V1016I; e o alelo de resistência V410L foi encontrado pela primeira vez na Madeira, com uma frequência de 33%. Foi observado um aumento significativo (p
Databáze: OpenAIRE