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Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina Introdução: O burnout afeta cerca de 35% dos estudantes de medicina, sendo mais elevado nestes do que na população em geral. A nova versão validada do Inventário Fontes de Stresse Académico no Curso de Medicina (IFSAM), avalia presença e intensidade de fatores de stresse académico nos estudantes de medicina em sete fatores: Exigências do curso/EC, Exigências humanas/EH, Estilo de vida/EV, Competição académica/CA, Adaptação académica/AA, Falta de interesse/FI e fatores de stresse relacionados com a COVID-19/COVID-19.Objetivo: O presente estudo pretende identificar os fatores de stresse académico mais frequentes nos estudantes de medicina e medicina dentária e analisar se e quais os fatores de stress académico que explicam os níveis de burnout.Materiais e Métodos: Participaram neste estudo 754 estudantes dos cursos de Medicina (82.31%; n=619) e de Medicina Dentária (17.9%; n=135), a maioria da amostra (81.0%; n = 611) era do género feminino. Os participantes responderam a um questionário em formato digital, no Google Forms e em papel, que incluía os questionários IFSAM e a Escala de Burnout de Maslach para Estudantes (EBM-E).Resultados: O género feminino apresentou médias significativamente superiores no IFSAM, tanto na pontuação total (76.74±15.00 vs. 72.54±15.95, p=0.003) como nas dimensões EC (30.50±5.65 vs. 28.67±5.98, p=0.001), EH (9.63±3.50, 8.91±3.33, p=0.025), EV (16.25±3.78 vs. 15.35±4.60, p=0.032) e AA (5.53±2.53 vs. 4.92±2.38, p=0.014), e na dimensão exaustão emocional (15.61±6.64 vs. 13.75±6.33, p=.002) da EBM-E. Os estudantes de Medicina Dentária apresentaram médias significativamente superiores, em relação aos estudantes de Medicina, nos fatores AA (6.01±2.20 vs. 5.30±2.56, p=.001) e FI (3.93±2.55 vs. 2.54±1.32, p |