Fruit Allergy – Categorization in a Population of Children and Adolescents

Autor: Franca, Maria Isabel Martins Horta Machado da
Přispěvatelé: Saraiva, Jorge Manuel Tavares Lopes Andrade, Lemos, Sónia Cristina Gaspar de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Popis: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina Introdução: As reações alérgicas a frutas, anteriormente consideradas raras, são cada vez mais frequentes, principalmente em crianças mais velhas e adultos. Estas podem ser classificadas em primárias (classe I) ou secundárias (classe II) consoante a presença de reatividade cruzada com pólenes, sendo a clínica variável. As non-specific Lipid Transfer Proteins (nsLTPs) são os principais alergénios das alergias primárias (sem reatividade cruzada). As nsLTPs são mais resistentes ao calor e à digestão enzimática, o que resulta em reações mais heterogénias e de maior gravidade. As alergias secundárias incluem principalmente as Pathogenesis-Related Proteins 10 (PR-10) e as profilinas, que são sensíveis ao calor e à digestão enzimática, resultando em manifestações mais leves, como o Síndrome de Alergia Oral (SAO). O objetivo do presente estudo é caracterizar clínica e epidemiologicamente um grupo de crianças e adolescentes com alergia a frutas.Métodos: Incluíram-se os doentes observados numa consulta de Alergologia Pediátrica, nos últimos 5 anos, que cumpriram os critérios de diagnóstico de alergia a frutas frescas. O princípio da confidencialidade foi preservado. Na análise estatística descritiva foram utilizados diversos parâmetros para a distribuição das variáveis, nomeadamente a frequência, percentagem, média e desvio-padrão. Utilizaram-se os testes: Binominal e Q de Cochran.Resultados: Em 77 doentes registaram-se 134 alergias a 22 frutas diferentes, sendo as mais frequentes a kiwi (n=41; 30,6%), pêssego (n=29; 21,6%) e maçã (n=11; 8,2%). A mediana da idade da primeira reação foi de 4 anos. Observou-se rinite em 46 (59,74%), alergia/sensibilização a pólenes em 45 (58,44%), eczema atópico em 38 (49,35%), asma em 35 (45,45%). A manifestação mais frequente foi o SAO em 56 (41,79%), seguido de sintomas sistémicos em 47 (35,07%) e anafilaxia em 31 (23,13%). As 3 frutas mais frequentes, totalizaram 81/134 alergias (60,44%). Não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre manifestações para cada uma destas 3 frutas. Os alergénios mais frequentes foram o Pru p 3, Act d 1 e o Mal d 1, para pêssego, kiwi e maçã, respetivamente. Nos doentes alérgicos a pêssego, 22/24 foram positivos para Pru p 3 (p
Databáze: OpenAIRE