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Perante as exigências constantes e contínuas dos diferentes ambientes da prática de cuidados, bem como, a presença de clientes mais des(informados), levam a que os enfermeiros se encontrem munidos de um conjunto de competências emocionais que facilitem as suas intervenções, através de uma melhor e mais adequada compreensão das reais necessidades dos clientes. Estas competências emocionais, essencialmente divididas em dois grandes âmbitos - pessoais e sociais – permitirão ao enfermeiro o conhecimento mais objetivo da sua autoconsciência e processo de autogestão para facilitar a identificação de fatores que podem interferir no relacionamento com o cliente e/ou equipa multidisciplinar, assim como, compreender os comportamentos, motivações e estados de humor que, eventualmente, lhe poderão ser presenteados. O processo de relação de ajuda, aspeto primordial da prática de enfermagem é, assim, influenciado e construído pelo enfermeiro que consiga gerir as suas idiossincrasias, otimizando o reconhecimento intrapessoal acerca dos seus recursos e limites pessoais e profissionais na relação terapêutica consciencializando, concomitantemente, a sua influência pessoal, individual e personalizada, na mesma. info:eu-repo/semantics/publishedVersion |