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Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT, Portugal) o apoio financeiro dos fundos nacionais FCT / MCTES ao CIMO (UIDB/00690/2020 e UIDP/00690/2020) e ao SusTEC (LA/P/0007/2020). Nuno Rodrigues agradece ao financiamento da FCT- Fundação para a Ciência e Tecnologia, P.I., através do contrato-programa institucional de emprego científico. A cereja (Prunus avium L.) é um fruto com teores elevados em açúcares, compostos fenólicos, antocianina, etc. Em Portugal, a produção está maioritariamente concentrada nas regiões do Fundão, Resende e Alfandega da Fé. Contudo, o fruto é muito perecível, e necessita de ser conservado a baixas temperaturas. A utilização de óleos essenciais (OE), pela sua reconhecida ação antimicrobiana, tem sido proposta como agentes capazes de aumentar o período de pós-colheita de frutos. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da aplicação de 2 OE, de laranja (Citrus sinesis cv. Late) e de lavanda (Lavanda angustifolia Mill), em pós-colheita de cereja Cv. Summit. Para tal, foram colocadas 100g de cerejas em caixas de plástico individuais, nas quais na parte superior se colocou um papel de filtro de 1 cm2 humedecido com 10 μl de OE. As cerejas foram armazenadas sob refrigeração (5 ºC) e a cada 5 dias, durante 30 dias, foi avaliada a qualidade dos frutos (acidez, pH, brix, textura, cor, força de rutura do pedúnculo, número de frutos impróprios para consumo e perdas de massa). Para cada observação, foram avaliadas 3 amostras independentes. Os resultados obtidos demonstraram uma degradação dos parâmetros ao longo do ensaio, verificando, que o tratamento com OE de laranja reduziu, em T30 dias, o número de frutos impróprios para consumo (8,3 % ± 7,2), quando comparado com o controlo (36,6% ± 9,5) e o tratamento com OE de lavanda (37,7 % ± 7,4). Os restantes parâmetros avaliados não apresentaram diferenças significativas entre tratamentos. info:eu-repo/semantics/publishedVersion |