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Os portais eletrônicos têm-se apresentado como importante via de comunicação entre os órgãos da Administração Pública e a sociedade. Embora grande parte dos estudos foquem as esferas executivas, esta tecnologia também é amplamente empregada nos órgãos deliberativos, até em níveis locais, como importante ferramenta de informação e participação, voltados ao controle e à fiscalização, e fundamentais à promoção de atividades de engajamento e participação democrática, suprindo lacunas de transparência e accountability, com potencial para fortalecer as relações de confiança e subsidiar a lógica eleitoral (BERNARDES; LESTON-BANDEIRA, 2016; CARVALHO et.al, 2016). Contudo, o que se percebe é uma baixa adesão dos cidadãos em relação ao uso dos governos eletrônicos, tanto no Brasil quanto em Portugal, indicando possível desconexão entre a maneira como as instituições públicas implementam seus portais e a expectativa do usuário. O comportamento de usuários e até de não usuários da ferramenta, parece estar estreitamente relacionado com a facilidade e experiência de uso. Por este motivo, estudos apontam para a centralidade do usuário na implementação de ambientes digitais governamentais, no sentido de terem suas expectativas e necessidades atendidas pelas ferramentas de TIC e, consequentemente, adotarem por hábito o uso dos portais eletrônicos governamentais. info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
