Produtividade e azoto recuperado por diversas leguminosas cultivadas em sequeiro e regadio no Nordeste de Portugal

Autor: Viegas, Rosalino, Arrobas, Margarida, Rodrigues, M.A.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
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Popis: As proteaginosas são muito valorizadas pela produção de proteína vegetal, por serem culturas de reduzidas necessidades em fertilizantes e ainda por promoverem a fertilidade do solo. Em Bragança ensaiou-se o cultivo de leguminosas pratenses [trevo encarnado (Trifolium incarnatum) e trevo subterrâneo (T. subterraneum)] para serem usadas como sideração na cultura do milho (Zea mays) e várias proteaginosas em sequeiro e em regadio para produção de grão. Em sequeiro foram cultivados grão-de-bico (Cicer arietinum) e feijão-frade (Vigna unguiculata). Em regadio cultivou-se feijão-frade, e duas variedades de feijão rasteiro (Phaseolus vulgaris), uma habitual no mercado nacional português (Maravilha-de-Piemonte) e outra habitual no mercado angolano (Amarelo), e soja (Glycine max) inoculada e não inoculada. A sideração com leguminosas aumentou significativamente a produção de matéria seca de milho e azoto (N) exportado em comparação com vegetação natural (testemunha). Grão-de-bico e feijão-frade cultivados em sequeiro produziram respetivamente 1506 e 955 kg ha-1 de grão. Em regadio obtiveram 2733, 3164 e 3533, kg ha-1 de grão, respetivamente em feijãocomum cv. Maravilha-de-Piemonte, cv. Amarelo e Feijão-frade. Na colheita, a quantidade de N contida no grão foi de 43,7 e 33,0 kg ha-1 respetivamente em grão-de-bico e feijão-frade, permanecendo na palha 6.7 e 10.2 kg N ha-1. Em regadio, na colheita, feijão-comum, cv. Maravilha-de-Piemonte, cv. Amarelo e feijão-frade continham no grão 105,6, 113,5 e 137,3 kg ha-1 de N e na palha respetivamente 58.0, 91.2 e 110.8 kg N ha-1. A soja inoculada produziu apenas ligeiramente mais grão e recuperou um pouco mais de N que a modalidade não inoculada. Os resultados mostraram a enorme capacidade das leguminosas em acumular N (proteína) no grão, que pode ser usado na alimentação humana, e na palha, podendo este ser usado pelos animais ou permanecer no solo e ser usado pelas culturas que se seguem na rotação. Pulse crops are highly valued for the production of protein and because they are crops of reduced needs of nitrogen (N) fertilizers which still promote the fertility of the soil. In Bragança, NE Portugal, a trial with pasture legumes [red clover (Trifolium incarnatum) and subterranean clover (T. subterraneum)] was carried out with the aim of using them as green manure to maize (Zea mays). Several pulse crops were also grown in rainfed and irrigated conditions. Chickpea (Cicer arietinum) and cowpea (Vigna unguiculata) were grown in rainfed conditions. Under irrigation there were grown cowpea and two dwarf varieties of common bean (Phaseolus vulgaris), one commonly grown in Portugal (Maravilha-de- Piemonte) and the other commonly grown in Angola (Amarelo, yellow), and inoculated and non-inoculated soybean (Glycine max). Chickpea and cowpea grown in rainfed conditions respectively produced 1506 and 955 kg ha-1 of grain. In irrigated fields there were obtained 2733, 3164 and 3533 kg ha-1 of grain, respectively in common bean cv. Maravilha-de-Piemonte, cv. Amarelo and cowpea. At harvest, the amounts of N contained in the grain were 43.7 and 33.0 kg ha-1 respectively in chickpea and cowpea rainfed grown. At harvest, remained in straw residues 6.7 and 10.2 kg N ha-1, respectively in chickpea and cowpea. In irrigated plots, at the harvest, common bean, cv. Maravilha-de-Piemonte and cv. Amarelo, and cowpea contained in the grain 105.6, 113.5 and 137.3 kg N ha-1, and in the straw respectively 58.0, 91.2 and 110.8 kg N ha-1. Inoculated soybean produced slightly more grain and recovered few more kilograms of N than that not inoculated. These results showed the great ability of legumes to accumulate N (protein) in the grain that can be used as human food, and in the straw which can be used by animals or remain in the soil and to be used by the crops that follow in the rotation. Os autores agradecem à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT, Portugal) e ao FEDER, programa PT2020, pelo suporte financeiro ao CIMO UID/AGR/00690/2013 info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Databáze: OpenAIRE