Comportamentos alimentares dos pais... um factor patogénico para os filhos?

Autor: Lucas, C., Silvestre, Vera, Veiga-Branco, Augusta, Teixeira, Diana
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2008
Předmět:
Popis: Para melhor compreender esta relação foi desenhado um estudo de carácter transversal, observacional, retrospectivo e quantitativo. Foi aplicado o questionário “Three-factor Eating Questionnaire” (que mede três dimensões do comportamento alimentar parental: desinibição, restrição e fome) depois de adaptado, aos pais de 264 em escolas e infantários do Distrito de Bragança, com idades entre os 2 e os 10 anos (126 rapazes e 138 raparigas), possibilitando uma relação entre a obesidade das crianças e o IMC e comportamentos alimentares dos pais. O índice de massa corporal dos pais foi calculado, de acordo com as recomendações Organização Mundial de Saúde, através da altura e peso auto-declarados e o das crianças (de acordo com as curvas de percentis IMC/Idade desenvolvidas pela National Center for Chronic disease) declarados pelos pais tendo em conta o registo médico mais recente. Resultados: Relativamente aos pais 24,4% apresentam pré-obesidade (IMC entre 25 a 29,9 kg/m2) e 3,5% (IMC ≥ 30 kg/m2) obesidade, sendo que 20,8% das crianças apresentam pré-obesidade e 13,8% obesidade. Os comportamentos desta população são de desinibição, sendo que tem um subtipo ligado ao comportamento alimentar desinibitório, desde o controlado ao extremado, em premeio a amostra apresenta um factor ligado à percepção de fome. No global da análise a amostra não tem ao longo da vida grandes oportunidades de saciedade dentro das comidas que consideram propicias (manjar). O que evidência que a população não tem uma percepção exacta relativamente aos seus comportamentos alimentares. O IMC paternal foi associado com elevados níveis de desinibição Não há relação significativa entre os comportamentos alimentares dos pais e o IMC das crianças.
Databáze: OpenAIRE