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O envelhecimento demográfico tem-se acentuado nas últimas décadas. Aliado a isso, verifica-se um aumento da participação da força laboral mais velha, influenciando a forma como os indivíduos gerem as suas vidas profissionais e como as organizações gerem os seus recursos humanos. Numa perspetiva de sustentabilidade de carreira, o estado de thriving torna-se relevante na compreensão de novas formas de adaptação por parte dos indivíduos, ao longo da sua carreira, assim como o work ability é um conceito relevante no que diz respeito aos trabalhadores mais velhos e seu bem-estar no meio organizacional. Este estudo tem como objetivos compreender o impacto das exigências mentais no estado de thriving, mais concretamente nas suas dimensões, aprendizagem e vitalidade, nos trabalhadores mais velhos. Para além disso, pretende perceber o papel mediador do work ability nestas duas relações. Para isso, foi utilizada uma metodologia quantitativa, através da realização de um questionário online a 165 indivíduos, trabalhadores por conta doutrem ou por conta própria, com idade igual ou superior a 45 anos. Os resultados obtidos demonstraram que a relação entre exigências mentais e aprendizagem não foi estatisticamente significativa, assim como se verificou o mesmo para a dimensão da vitalidade. O work ability mediou a relação das exigências mentais com a aprendizagem e a vitalidade. Estes resultados contribuem para a literatura relacionada com o thriving, work ability e exigências mentais, assim como para a literatura relacionada com a sustentabilidade de carreira. Demographic change has been accentuated in recent decades. Allied to this, there is an increased participation of the older workforce, influencing the way individuals manage their professional lives and how organizations manage their human resources. From a perspective of career sustainability, thriving at work becomes relevant to understand how individuals adapt throughout their careers. Besides that, work ability is a relevant concept with regard to older workers and their well-being in the workplace. This study aims to understand the impact of mental demands on older workers’ thriving, more specifically in its dimensions, learning and vitality. In addition, understand the mediating role of work ability in both relationships. A quantitative methodology was used, through the administration of an online questionnaire to 165 individuals, employed or self-employed, aged 45 years or more. The results show that the relationship between mental demands and learning was not statistically significant, as well as for mental demands and vitality. Work ability mediated the relationship between mental demands and learning and vitality. The empirical results are crucial for the literature related to thriving, work ability as well as for the literature related to career sustainability. |
