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O mercado internacional de créditos de carbono é um dos instrumentos do Protocolo de Quioto que tem sido utilizado na redução dos níveis de emissões de CO2. Entretanto, o fim do período estabelecido por esse protocolo em 2012 gera dúvidas sobre a dinâmica futura desse mercado, a qual depende de uma adesão efetiva de países desenvolvidos e em desenvolvimento em torno de um novo período de comprometimento com a diminuição de suas emissões. Para que um novo sistema de cotas favoráveis a essa maior participação seja elaborado, este trabalho oferece evidências empíricas que responde se há algum nível de equilíbrio de longo prazo para o qual convergem as trajetórias das emissões de CO2 e de renda per capita dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Dentre os principais resultados encontram-se clubes de convergência de ambas as variáveis nos quais a maior parte das economias pertencentes aos clubes de convergência de maior renda também formam os clubes de convergência dos maiores emissores. Entretanto, há países em desenvolvimento como, por exemplo, China e o México que tendem para o clube formado pelos maiores emissores de CO2. |
